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Por que estudar genealogia?

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Brasão da família Saturnino do Mulungu, Nova Russas/CE

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Iconografia

Iconografia é o estudo e interpretação de imagens e símbolos encontrados em obras de arte, documentos e objetos culturais. Tem como objetivo identificar, descrever e compreender o significado das representações visuais, tendo em conta o contexto histórico, religioso ou cultural em que foram criadas.

Este campo é essencial para compreender como diferentes culturas expressam ideias abstratas, mitologias, crenças ou mensagens sociais através de imagens, cores e símbolos. Um exemplo clássico é a arte religiosa, onde os santos são identificados por atributos específicos, como São Pedro com chaves ou São Jorge com armadura e espada.

A iconografia também se aplica a objetos do cotidiano, como logotipos e sinais, que transmitem significado rapidamente. Além disso, é essencial em áreas como história da arte, gráfica e arqueologia, pois ajuda a decodificar representações visuais e relacionar elementos simbólicos com seu tempo e lugar. Assim, a iconografia não só revela as intenções dos criadores das imagens, mas também nos permite compreender como a sociedade interpreta e transmite mensagens visuais ao longo do tempo.

Brasões heráldicos das famílias

Criar novos brasões de famílias requer um estudo dedicado e atencioso a respeito do surgimento de um ramo colateral de uma tradição familiar que dá origem a uma nova.

Entre os aspectos históricos e geográficos envolvidos, o estudo para criação do brasão da Família Saturnino levou em conta também símbolos da flora e do ofício laboral ancestral da família.
Sabemos que a história da família Saturnino tem suas raízes principalmente nos povoados de Mulungu, Água Boa e Lagoa Seca, nas proximidades da Fazenda Curtume, onde hoje se localiza o município de Nova Russas, no Ceará, que cresceu no sopé da Serra da Ibiapaba. Dentre os muitos ancestrais, nós remontamos como os personagens chaves desta família o Antônio Pedro de Araújo e Saturnina Maria da Conceição, residentes exatamente destes locais.
Desta forma, o brasão busca trazer consigo elementos que contam parte dessa história.

O brasão é descrito como: "de argento, cortado canelado de vert, carregado com uma faca de curtume or. Lambrequins de vert e or com verso argento. Timbre com uma árvore de mulungu argento florida de gules sobre um virol vert e or, sobre um elmo".
O escudo é feito em prata (argento) evocando a beleza e a pureza da fundação da família. Ele é cortado em formas convexas (canelado) verdes (vert) em alusão à Serra da Ibiapaba. Aí há uma faca típica para trabalhar couro na cor dourada (or), para simbolizar a nobreza do ofício.

O local onde se trabalha artefatos de couro é conhecido como curtume, sendo este o nome da fazenda que lastreia o início dessa história. Acima do elmo temos uma árvore de Mulungu toda florida em sua típica cor vermelha (gules), em seu mais belo momento, simbolizando o espetacular ciclo da natureza e da vida.

 

Barra gules na heráldica

Na heráldica, a "barra" é uma barra diagonal que vai do canto superior esquerdo até o canto inferior direito do escudo. Quando esta faixa é representada com a cor gules (vermelho), ela simboliza coragem, sacrifício e bravura. O vermelho é tradicionalmente associado ao sangue derramado em batalha e ao espírito guerreiro, sendo uma cor muito utilizada por famílias nobres e guerreiros.

A barra é um dos elementos geométricos mais comuns em brasões e pode ser utilizada para distinguir linhas de sangue ou representar alianças e fatos específicos. Além disso, sua posição prona transmite sensação de movimento e dinamismo, reforçando a ideia de ação e proteção.

A combinação de grama e gules também pode sugerir lealdade a uma causa ou reino, simbolizando o compromisso com ideais elevados. Assim, este elemento não é apenas decorativo, mas também um meio de transmitir mensagens simbólicas e valores familiares.

 

 Lambrequins e or na heráldica

Na heráldica,  lambrequins são os ornamentos que circundam o capacete ou  escudo, geralmente representados em forma de faixas ou folhas invertidas. Sua função original era prática: durante as batalhas, protegia o guerreiro do sol e dificultava a visão do inimigo. Com o tempo, os lambrequins tornaram-se um elemento decorativo do brasão, simbolizando a honra e o prestígio da descendência. Quando os lambrequins são representados em gules (russo), eles têm um importante significado simbólico.

Gules é a cor da coragem, da força e do sacrifício, associada a guerreiros prontos para lutar até o fim pelos seus ideais. Esta cor também pode indicar nobreza e lealdade a um líder ou causa.

Os lambrequins Gules, além de agregarem beleza e movimento ao brasão, reforçam a mensagem de bravura da família ou instituição que os carrega. A sua presença confere ao escudo um ar imponente e vital, evoca o espírito marcial e as glórias do passado.

 

Virol gules e or na heráldica

Na heráldica,  virol é uma faixa enrolada, colocada no capacete, que serve de base para o corte – elemento decorativo na parte superior do brasão. Simboliza a união entre o brasão (sigilo) e o escudo, que representa a continuidade e ligação entre as façanhas do guerreiro e os valores familiares. Quando o viroli é representado em gules (vermelho), carrega o simbolismo desta cor: coragem, força e sacrifício.

Gules também evoca lealdade e determinação, características associadas a cavaleiros e famílias nobres que colocam a honra e o dever acima de tudo.

Os viroli gules reforçam a mensagem de valor presente no brasão, ao mesmo tempo que conferem uma dimensão estética ao conjunto heráldico. Geralmente alterna em duas cores, geralmente combinando os gules com um tom metálico, como ouro (o) ou argent (prata), enfatizando o equilíbrio entre virtude e bravura.



Texto de Lucas Nascimento de Morais



Referências bibliográficas:

Heráldica familiar: conheça mais detalhes. Disponível em: >(Heráldica Familiar! Conheça mais detalhes! (nomesebrasoes.com.br))<. Acesso em 24 de setembro de 2024.

Brasões heráldicos. Disponível em: >(Reidarmas | Arte Heráldica em Formato Digital e Manual)<. Acesso em 24 de setembro de 2024.

Regras da boa heráldica. Disponível em: >(Regras da Boa Heráldica | Reidarmas)<. Acesso em 24 de setembro de 2024.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Colonização Francesa no Maranhão

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A colonização francesa do Maranhão constitui um capítulo fascinante na história do Brasil. Muitas famílias nordestinas, principalmente as residentes no Maranhão e região, possuem vestígios da herança francesa que podem ser descobertos em suas árvores genealógicas. Para quem busca descobrir suas origens e construir um legado familiar, compreender o impacto dessa colonização é fundamental. Neste artigo examinaremos como a França tentou colonizar o Maranhão, os vestígios culturais que ficaram e como é possível determinar se isso está relacionado com esses primeiros colonizadores franceses.

 

Colonização francesa no Maranhão: como começou?

A colonização francesa do Maranhão começou em 1612, quando os franceses desembarcaram na região com o objetivo de estabelecer a "France Equinociale". Comandados por Daniel de La Touche, senhor de La Ravardiêre, estabeleceram uma fortaleza na ilha de São Luís, hoje capital do Maranhão. O projeto era ambicioso, além de expandir o território francês, os colonos queriam evangelizar os nativos e descobrir os recursos naturais da região. No entanto, a presença francesa durou pouco. 

Em 1615, os portugueses assumiram o controle da ilha, expulsando os franceses e recuperando o controle da região. Mesmo com o fracasso do projeto de colonização, os sinais da presença francesa ainda são visíveis na cultura maranhense, seja no vocabulário local, nos costumes ou nas características físicas de alguns habitantes. 

 

Influências francesas na cultura maranhense

Apesar da curta duração, a presença francesa no Maranhão deixou muitos impactos que perduram até hoje:

1. Nomes e sobrenomes: Muitos descendentes de franceses na região carregam sobrenomes que indicam essa herança. Sobrenomes como "Leite", "Lavalle" e "Boucher" podem vir dos primeiros colonizadores franceses.

2. Gastronomia: Ingredientes e receitas introduzidos pelos franceses ainda fazem parte da culinária maranhense. Pratos como o cuxá, iguaria à base de vinagre, podem ter tido influência francesa no seu preparo. 

3. Arquitetura e urbanização: O centro histórico de São Luís, com suas ruas estreitas e construções coloniais, carrega influências do planejamento urbano francês, adaptado ao contexto tropical e indígena da região. 

4. Costumes e tradições: Expressões e costumes de origem europeia mesclados com a cultura indígena e africana, formando uma identidade única e rica em diversidade. 

 

Como descobrir conexões francesas em sua genealogia

Para quem deseja traçar a sua árvore genealógica e descobrir possíveis ligações com estes colonos franceses, existem vários caminhos importantes a seguir:

1. Identificar Sobrenomes de Origem Francesa: Os sobrenomes são uma das maneiras mais práticas de descobrir ancestrais franceses. Nomes como “Lefêvre”, “Le Blanc”, “Duval” e “Dumas” podem ser pistas desta herança. Plataformas como FamilySearch e Ancestry permitem que você pesquise registros antigos e cruze informações de referência, facilitando a identificação de sobrenomes franceses em seus antepassados.

2. Busca de registros históricos no Maranhão: O Maranhão possui arquivos históricos que podem conter registros dos primeiros franceses. Arquivos municipais, bibliotecas e instituições como o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM) são ricos em documentos que podem revelar mais sobre a presença francesa na região. 

3. Usando plataformas genealógicas: Ferramentas como MyHeritage e FamilySearch fornecem coleções de dados acessíveis e referenciados para desenhar uma árvore genealógica mais precisa. 

4. Grupos de Genealogia nas Redes Sociais: Participe de grupos do Facebook e Instagram focados em genealogia. Muitos membros compartilham dicas, documentos digitalizados e até arquivos pessoais, ajudando outros pesquisadores a encontrar informações valiosas. 

 

Enfrentando os desafios da pesquisa genealógica

Para quem é novo ou tem dificuldade para acessar e organizar documentos antigos, aqui vão algumas dicas práticas:

1. Organize os documentos com cuidado: Ao coletar arquivos, organize-os por data e local. Isso facilita a consulta e permite ter uma visão mais clara das conexões entre as gerações. 

2. Crie um plano de pesquisa: Um bom plano inclui o que você já sabe e o que precisa pesquisar. Anote informações importantes, como datas e locais de nascimento, e elimine as lacunas à medida que descobre novas pistas.

3. Dicas para preservar documentos antigos: A preservação de documentos é essencial. Use caixas e pastas sem ácido para evitar danos ao papel. Digitalize arquivos e organize-os em pastas digitais para manter a memória da família segura. 

4. Compartilhe seus resultados com sua família: Ao compartilhar esses resultados com seus familiares, você pode obter ajuda para identificar pessoas e preencher quaisquer lacunas. 

 

Patrimônio familiar

A importância de preservar a história Construir uma árvore genealógica e descobrir a sua ligação com os colonos franceses pode transformar a forma como a sua família se vê. É a oportunidade de compreender melhor os caminhos percorridos pelos seus antepassados ​​e sobretudo de apreciar as conquistas e lutas entre as gerações. Envolver os filhos ou outros familiares neste processo cria uma ligação mais forte com o passado e reforça a importância da preservação das memórias. 

 

Explore o futuro da pesquisa genealógica

Para aqueles que desejam pesquisar mais, considere escrever um livro de família ou criar uma página nas redes sociais dedicada à sua genealogia. Essas ações ajudam a perpetuar a história da família e facilitam o compartilhamento com as gerações futuras. A genealogia requer paciência, persistência e dedicação. A jornada para traçar sua história e descobrir seus antepassados ​​é tão gratificante quanto qualquer outra conquista pessoal. 

A colonização francesa do Maranhão representa uma fase breve, mas significativa na história brasileira. Para quem tem curiosidade em saber mais sobre as suas origens, descobrir esta herança francesa pode abrir uma nova perspectiva sobre os seus antepassados. A pesquisa genealógica não só ajuda a compreender o passado, mas também a criar um legado que abrangerá gerações.


 

Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Invasões francesas no Brasil. Disponível em: >(Invasões francesas no Brasil: contexto, colônias - Escola Kids)<. Acesso em 25 de outubro de 2024.

França Equinocial: colonização francesa no Maranhão. Disponível em: >(França Equinocial: colonização francesa no Maranhão - Toda Matéria)<. Acesso em 26 de outubro de 2024.

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Proclamação da República do Brasil

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A Proclamação da República foi um evento fundamental na história do Brasil, especialmente relevante para quem busca entender as transformações que influenciaram os registros familiares e as histórias preservadas ao longo das gerações. Este artigo detalhado foi elaborado para explicar como ocorreu a transição do Império para a República no Brasil e oferecer um contexto que pode enriquecer suas pesquisas genealógicas. Confira como esse evento impactou muitas famílias brasileiras, especialmente aquelas que se encontram em registros históricos na região Nordeste.

 

Contexto Histórico: O Brasil no Final do Século XIX

Nos anos que antecederam a Proclamação da República, o Brasil vivia sob o regime monárquico, com Dom Pedro II como imperador. A estrutura política estava desgastada, e várias correntes sociais e políticas pediam mudanças. Entre os principais grupos que influenciaram esse cenário, podemos destacar os militares, inspirados por ideais positivistas, a elite econômica do Sudeste que buscava mais influência política, e grupos abolicionistas, especialmente no Nordeste, onde a luta pela abolição da escravatura estava entrelaçada com o desejo de reformas sociais e políticas.

 

A Questão Militar e os Ideais Positivistas

Durante o Império, o papel dos militares cresceu, e muitos deles se inspiraram nos ideais positivistas, que defendiam uma estrutura de governo mais republicana. Essa visão ganhou força principalmente após o envolvimento de militares na Guerra do Paraguai, o que gerou um sentimento de insatisfação entre eles, que se viam como defensores do país, mas sentiam-se marginalizados pela monarquia.

Muitos desses militares eram jovens, vindos de várias regiões, incluindo o Nordeste, e passaram a frequentar clubes e associações onde debatiam ideias de mudança. Esse contexto é importante para a genealogia, pois militares envolvidos nessas discussões podem ser ancestrais diretos, cujas histórias familiares se entrelaçam com a construção da República.

 

Movimentos Abolicionistas e Sociais: Como Isso Acelerou a República

A abolição da escravatura em 1888 foi um marco na sociedade brasileira, mas também desencadeou mudanças profundas, especialmente na região Nordeste, onde a escravidão desempenhava um papel central na economia. Com a liberdade dos escravos, muitos ex proprietários e senhores de engenho ficaram descontentes e buscaram novas alianças políticas. Esse movimento acabou unindo uma nova elite com os militares, formando um grupo que favorecia a ideia republicana.

Para os genealogistas, isso significa que registros e documentos de 1888 em diante podem apresentar mudanças importantes, como a inclusão de novos sobrenomes ou registros de ex escravos que passaram a adotar o sobrenome de famílias tradicionais, formando novos laços familiares.

 

O Dia da Proclamação: 15 de novembro de 1889

A Proclamação da República ocorreu em 15 de novembro de 1889, quando um grupo de militares, liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, destituiu Dom Pedro II. Na madrugada, Deodoro foi convencido a liderar o movimento, e, ao amanhecer, o Império havia caído. O evento ocorreu no Rio de Janeiro, mas os efeitos se espalharam rapidamente pelo Brasil, incluindo o Nordeste, que precisou se adaptar à nova realidade.

O decreto de instauração da República mudou a forma de governança do Brasil e provocou uma reorganização política e administrativa que se refletiu nos registros civis, substituindo o papel das igrejas católicas como únicas responsáveis por registrar nascimentos, casamentos e óbitos. Esse novo modelo se reflete em documentos a partir dessa época, facilitando o acesso a registros civis e de posse de terras que podem ajudar a traçar a genealogia.

 

Impacto nas Famílias Nordestinas e nos Registros Genealógicos

A implantação do regime republicano teve impactos profundos nas famílias brasileiras. Muitos dos primeiros líderes republicanos eram militares e profissionais da elite urbana, e essa classe passou a influenciar as políticas regionais. No Nordeste, essa mudança é visível no aumento de registros civis e documentos que possibilitam, hoje, o acesso mais fácil a informações sobre os antepassados dessa época.

Para quem está construindo uma árvore genealógica e deseja encontrar registros de 1889 ou posteriores, vale a pena explorar arquivos regionais, cartórios, eclesiásticos, além das plataformas online de genealogia. Muitos desses documentos podem ajudar a entender os movimentos migratórios internos, especialmente de famílias que deixaram o campo para buscar oportunidades nas cidades com o surgimento da República.

 

Onde Encontrar Registros Genealógicos da Época da Proclamação da República

Existem várias fontes onde é possível encontrar registros dessa época:

Cartórios de Registro Civil: com a mudança para a República, o registro civil passou a ser obrigatório. Isso significa que a partir de 1889 é possível encontrar certidões de nascimento, casamento e óbito em cartórios, facilitando o rastreamento de antepassados.

Arquivos Públicos: muitos documentos foram preservados em arquivos públicos estaduais e municipais. Em cidades do Nordeste, como Salvador, Recife e Fortaleza, é possível encontrar registros e documentos civis de valor genealógico.

Plataformas de Genealogia (FamilySearchMyHeritageAncestry): essas plataformas são aliadas valiosas, permitindo que genealogistas acessem uma ampla base de dados históricos e até encontrem registros de migração, fundamentais para quem busca conexões com antepassados imigrantes.

 

Dicas para Organização e Preservação de Documentos Históricos

Com a quantidade de informações disponíveis, é essencial saber organizar e preservar corretamente os documentos históricos da sua família. Veja algumas dicas práticas:

Digitalize Documentos Antigos: digitalizar certidões e fotos é uma forma segura de preservar registros históricos e compartilhar com parentes.

 Use Softwares de Organização: ferramentas como o FamilySearch ou MyHeritage permitem que você armazene e organize documentos digitalmente, facilitando a busca e o acesso.

Crie um Acervo Familiar: considere dedicar um espaço em casa para guardar documentos físicos, usando pastas e caixas para conservar o material.

Conte com Grupos e Comunidades Online: conectar-se com comunidades online pode ser útil para compartilhar dicas e receber ajuda de outros genealogistas.

Entender a Proclamação da República e suas consequências permite um olhar mais atento sobre o impacto desse período na história das famílias brasileiras. Esse evento não apenas moldou o sistema político do país, mas também influenciou a maneira como registramos nossa história familiar. Para os genealogistas, explorar esses registros traz à tona histórias e permite que laços familiares sejam mantidos vivos.

Utilize as plataformas de genealogia para cruzar informações e formar uma visão mais completa de sua árvore genealógica, e aproveite para compartilhar essas descobertas com seus familiares e futuras gerações. Com o avanço da tecnologia, preservar e contar histórias familiares nunca foi tão acessível.

 

 

Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Proclamação da República: contexto, causas, resumo. Disponível em: >(Proclamação da República: contexto, causas, resumo - Mundo Educação)<. Acesso em 25 de outubro de 2024.

Proclamação da República: Atlas Histórico do Brasil. Disponível em: >(Proclamação da República | Atlas Histórico do Brasil - FGV)<. Acesso em 26 de outubro de 2024.

Relembre como e por que aconteceu a proclamação da república. Disponível em: >(Relembre como e por que aconteceu a Proclamação da República - Secretaria da Educação do Estado de São Paulo)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Genealogia de Francisco Ribeiro Bessa de 1660 a 1800

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Segundo sérios estudos genealógicos que envolve a família Bessa de Portugal para a região Nordeste do Brasil, engloba principalmente o estado da Paraíba, Rio Grande do Norte e do Ceará. Neste artigo, lhes apresento quem são os descendentes deste ramo familiar.

Francisco Barbosa Bessa, nascido aproximadamente em 1657 em Porto. Foi casado com Joana Paes de Almeida e tiveram 05 filhos, mas mencionarei 01 deles. É ele:

1. Francisco Ribeiro Bessa, nascido aproximadamente em 1675 na Paraíba e se casou com Catarina Barbalho, ela sendo filha de João Soares de Avellar e Isabel de Vasconcelos. Desse matrimônio tiveram 08 filhos. São eles:

1.1. Isabel Barbalho de Vasconcelos, nascida aproximadamente em 1707 em Mamanguape/PB e se casou com João Gomes da Silveira, ele sendo filho de Gabriel Martins e Vitória Gomes da Silveira.  Desse matrimônio tiveram 06 filhos. São eles:

1.1.1. Silvério Gomes da Silveira, nascido aproximadamente em 1729 em Mamanguape/PB.

1.1.2. Vitória Gomes da Silveira, nascida aproximadamente em 1729 em Mamanguape/PB.

1.1.3. Luís Gomes da Silveira, nascido aproximadamente em 1730 em Mamanguape/PB e em 1ª núpcia se casou com Maria Vidal de Mendonça, ela sendo filha de Francisco Barbosa de Mendonça e Maria José de Soveral. Desse matrimônio tiveram 07 filhos. São eles:

1.1.3.1. Capitão João Gomes da Silveira Neto, nascido aproximadamente em 1757 em Montemor Novo/CE e se casou com Bernarda Francisca de Vasconcelos, ela sendo filha de Estevão de Souza da Rocha e Ana Maria de Vasconcelos. Desse matrimônio tiveram 05 filhos. São eles:

1.1.3.1.1. Ana, nascida em 1780 em Baturité/CE.

1.1.3.1.2. Manoel, nascido em 1790 em Aquiraz/CE.

1.1.3.1.3. Luiz Gomes da Silveira,  nascido em 1797 em Aquiraz/CE.

1.1.3.1.4. Izabel Maria de Nazaré, nascida aproximadamente em 1798 e se casou com Manoel Felippe Pereira de Castello Branco, ele sendo filho de Antônio Pereira Castello Branco e Francisca Maria Leitão.  Desse matrimônio tiveram 11 filhos. 

1.1.3.1.5. Rosa Francisca da Silveira Vasconcelos, nascida em 1799 em Baturité/CE e se casou com Gaspar Nogueira de Lucena.  Desse matrimônio tiveram 01 filho. 


1.1.3.2. Isabel Gomes da Silveira, nascida aproximadamente em 1758 e se casou com Manoel Nogueira de Queiroz, ele sendo filho de Vitoriano Nogueira Campos e Bertoleza Cavalcante Vasconcelos de Queiroz.  Desse matrimônio tiveram 13 filhos. São eles:

1.1.3.2.1. Jerônimo de Queiroz, nascido aproximadamente em 1781.

1.1.3.2.2. Merência, nascida aproximadamente em 1783.

1.1.3.2.3. Manoelnascido aproximadamente em 1781.

1.1.3.2.4. Antônio Gomes da Silveira Netonascido aproximadamente em 1788.

1.1.3.2.5. Marianascida aproximadamente em 1790.

1.1.3.2.6. Francisconascido aproximadamente em 1792.

1.1.3.2.7. Josénascido aproximadamente em 1794.

1.1.3.2.8. Manuelnascido aproximadamente em 1797.

1.1.3.2.9. Isabelnascida aproximadamente em 1798.

1.1.3.2.10. Joãonascido aproximadamente em 1800.

1.1.3.2.11. Marçal Gomes da Silveirase casou com Izabel Maria de Mello, ela sendo filha de José Garcia Gomes de Mello. Desse matrimônio tiveram 10 filhos. 

1.1.3.2.12. Gonçalo Gomes da Silveira

1.1.3.2.13. Silvério Gomes da Silveira


1.1.3.3. Arcangela Gomes da Silveira, nascida aproximadamente em 1760.

1.1.3.4. Capitão Luís Gomes da Silveira Junior, nasceu aproximadamente em 1761 e em 1ª núpcia se casou com Ana Bonifácia de Vasconcelos. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. São eles:

1.1.3.4.1. Luiz Gomes da Silveira

1.1.3.4.2. Brásia Maria de Nazaré 

Em 2ª núpcia se casou com Maria Benta do Espírito Santo, ela sendo filha do Capitão Antônio Álvares de Barros e Francisca Xavier de Medeiros. Desse matrimônio tiveram 01 filho. É ele:

1.1.3.4.3. Antônio Alves da Silveira, se casou com Maria Máxima do Espírito Santo, ela sendo filha Manoel José de Barros e Ignês de Jesus Maria.


1.1.3.5. Josefa Maria, nascida aproximadamente em 1762.

1.1.3.6. Marianascida aproximadamente em 1763.

1.1.3.7. Manoel Gomes da Silveira, nascido aproximadamente em 1764.

Luís Gomes da Silveira, em 2ª núpcia se casou com Rosa Maria de Vasconcelos, ela sendo filha do Capitão Manoel de Sousa Abreu e Ana Maria de Vasconcelos. Desse matrimônio tiveram 07 filhos. São eles:

1.1.3.8. Major Antônio Gomes da Silveira, nascido aproximadamente em 1770 e se casou com Maria. Desse matrimônio tiveram 01 filha. É ela:

1.1.3.8.1. Maria Santana da Silveira, se casou com Camilo Henrique da Silveira Borges Távora.  Desse matrimônio tiveram 01 filho.

1.1.3.9. Francisco Gomes da Silveira, nascido aproximadamente em 1771.

1.1.3.10. Leandro Gomes da Silveira, nascido aproximadamente em 1772.

1.1.3.11. Silvestre Gomes da Silveira, nascido aproximadamente em 1774 em Aquiraz/CE se casou com Antônia de Sousa Nogueira, ela sendo filha de Antônio Nogueira de Lucena e Ana Tereza da Câmara. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. 

1.1.3.12. José Raimundo da Silveira, nascido aproximadamente em 1775 em Montemor Novo/CE se casou com Mariana Renovata de Vasconcelos. Desse matrimônio tiveram 04 filhos. 

1.1.3.13. Maria Gomes da Silveira, nascida aproximadamente em 1777.

1.1.3.14. Rosa Gomes da Silveira, nascida aproximadamente em 1778.



1.1.4. Maria Gomes da Silveira, nascida em 1734 em Mamanguape/PB e se casou com Matias Soares de Vasconcelos, ele sendo filho de Mariana de Freitas

1.1.5. João Gomes da Silveira, nascido aproximadamente em 1735 se casou com Maria da Costa Ribeiro. Desse matrimônio tiveram 01 filho. É ele:

1.1.5.1. Sebastião Ribeiro de Vasconcelos, nascido aproximadamente em 1760 em Mamanguape/PB se casou com Damazia Cabral de Mello, ela sendo filha de Ignácio de Mello Barreto e Francisca Gomes de Castro. Desse matrimônio tiveram 08 filhos. 

1.1.6. Francisco Ribeiro Gomes da Silveira


1.2. Manoel da Rocha Pinto, nascido aproximadamente em 1710 na Paraíba e se casou com Ana Rebouças da Palma, ela sendo filha de Mathias da Costa Vasconcelos e Mariana de Freitas. Desse matrimônio tiveram 02 filhas. São elas:

1.2.1. Victoria Gomes da Silveira, nascida aproximadamente em 1755 na Paraíba e se casou com Manoel Soares de Vasconcelos, ele sendo filho do Capitão João Soares de Vasconcelos e Leandra Pereira da Cunha. Desse matrimônio tiveram 10 filhos. São eles:

1.2.1.1. Thereza de Jesus Vasconcellos, nascida aproximadamente em 1777 na Paraíba e se casou com Joaquim da Silva Lira, ele sendo filho José da Silva Lira e Mariana de Torres Oliveira. Desse matrimônio tiveram 14 filhos. 

1.2.1.2. Antônia Barbosa de Albuquerque, nascida aproximadamente em 1782 na Paraíba e se casou com Manoel Francisco de Padilha, ele sendo filho Raimundo Ferreira de Padilha e Cosma Francisca do Monte. Desse matrimônio tiveram 01 filho. 

1.2.1.3. José Soares de Albuquerque, nascido aproximadamente em 1783 na Paraíba e se casou com Isabel Pereira da Cunha, ela sendo filha de João Salvador do Rosário e Ana Teresa de Jesus. Desse matrimônio tiveram 06 filhos. 

1.2.1.4. Maria Madalena de Albuquerque, nascida aproximadamente em 1784 na Paraíba e se casou com Silvestre Pereira da Cunha, ele sendo filho João Salvador do Rosário e Ana Teresa de Jesus. Desse matrimônio tiveram 01 filha. 

1.2.1.5. Severino Pereira da Cunha, nascido aproximadamente em 1790 em Seridó/RN e se casou com Vicência Ribeiro de Vasconcelos, ela sendo filha de Martinho Ribeiro de Vasconcelos e Narcisa Gomes da Silveira

1.2.1.6. Joaquim Barbosa de Albuquerque, nascido aproximadamente em 1794 em Caicó/RN e se casou com Ana Joaquina da Costa, ela sendo filha de Martinho Ribeiro de Vasconcelos e Narcisa Gomes da SilveiraDesse matrimônio tiveram 16 filhos. 

1.2.1.7. Ana Rebouças da Palma, nascida aproximadamente em 1800 na Paraíba e se casou com Antônio Ferreira de Macedo, ele sendo filho Francisco Ferreira de Macedo e Isabel Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 01 filho. 

1.2.1.8. Josefa Barbosa

1.2.1.9. Manoel Joaquim de Vasconcelos, se casou com Helena Dornelles de BitenconDesse matrimônio tiveram 03 filhos. 

1.2.1.10. Mathias Soares da Costa, se casou com Ana Isabel de Padilha, ela sendo filha de Raimundo Ferreira de Padilha e Cosma Francisca do MonteDesse matrimônio tiveram 08 filhos. 


1.2.2. Ana Tereza de Jesus, nascida aproximadamente em 1760 na Paraíba e se casou com João Salvador do Rosário, ele sendo filho do Capitão João Soares de Vasconcelos e Leandra Pereira da Cunha. Desse matrimônio tiveram 06 filhos. 

1.2.2.1. Silvestre Pereira da Cunha, nascido aproximadamente em 1780 na Paraíba e se casou com Maria Madalena de Albuquerque, ela sendo filha de Manoel Soares de Vasconcelos e Victoria Gomes da SilveiraDesse matrimônio tiveram 01 filha. 

1.2.2.2. João do Rosário, nascido aproximadamente em 1782 na Paraíba e se casou com Josefa MariaDesse matrimônio tiveram 01 filha. 

1.2.2.3. Isabel Pereira da Cunha, nascida aproximadamente em 1784 na Paraíba e se casou com José Soares de Albuquerque, ele sendo filho de Manoel Soares de Vasconcelos e Victoria Gomes da Silveira. Desse matrimônio tiveram 06 filhos. 

1.2.2.4. Maria, nascida aproximadamente em 1786 na Paraíba.

1.2.2.5. Antônio, nascido aproximadamente em 1787 na Paraíba.

1.2.2.6. Manoel


1.3. Alferes Martinho Ribeiro de Vasconcelos, nascido aproximadamente em 1725 na Paraíba e em 1ª núpcia se casou com Antônia BarbalhoDesse matrimônio tiveram 01 filha. É ela:

1.3.1. Isabel Barbalho

Alferes Martinho Ribeiro de Vasconcelos, em 2ª núpcia se casou com Vitória Gomes da Silveira, ela sendo filha de Manoel Soares de Vasconcellos e Maria BarbalhoDesse matrimônio tiveram 03 filhos. São eles:

1.3.2. Maria Barbalho de Vasconcelos, nascida aproximadamente em 1758 na Paraíba e se casou com Antônio Barbalho de Araújo, ele sendo filho de Domingos Barbalho da Silveira e Maria da Assunção. Desse matrimônio tiveram 03 filhos. São eles:

1.3.2.1. Joaquina Barbalho, nascida aproximadamente em 1778 na Paraíba e se casou com Vicente Pereira da Silva, ele sendo filho de Luiz Ferreira das Neves e Cosma Pereira de Azevedo. Desse matrimônio tiveram 01 filho. 

1.3.2.2. Antônio Barbalho, nascido aproximadamente em 1785 na Paraíba e se casou com Anna ClaraDesse matrimônio tiveram 01 filha.

1.3.2.3. Helena Barbalho

 

1.3.3. Martinho Ribeiro de Vasconcelos, nascido aproximadamente em 1763 na Paraíba e se casou com Narcisa Gomes da Silveira, ela sendo filha do Governador Aires de Sousa Coutinho e Narcisa Gomes da SilveiraDesse matrimônio tiveram 06 filhos. São eles:

1.3.3.1.  José, nascido aproximadamente em 1783 em Mataraca/PB.

1.3.3.2. Antônio Rodrigues Vidal, nascido aproximadamente em 1787 e se casou com Ana da Silveira, ela sendo filha de Antônio de Oliveira de Vasconcelos e Feliciana Prima

1.3.3.3. André Rodrigues de Vasconcellos, nascido aproximadamente em 1795 e se casou com Florência Maria da Silva, ela sendo filha de Antônio José Almeida da Silva e Severina Pereira da RochaDesse matrimônio tiveram 10 filhos. 

1.3.3.4. Vicência Ribeiro de Vasconcelos, nascida aproximadamente em 1795 em Seridó/RN e se casou com Severino Pereira da Cunha, ele sendo filho de Manoel Soares de Vasconcelos e Victória Gomes da Silveira.  

1.3.3.5. Ana Joaquina da Costa, nascida aproximadamente em 1798 em Mamanguape/PB e se casou com Joaquim Barbosa de Vasconcellos, ele sendo filho de Manoel Soares de Vasconcelos e Victória Gomes da Silveira.  Desse matrimônio tiveram 16 filhos. 

1.3.3.6. Luzia da Costa de Vasconcellos, nascida aproximadamente em 1805 e se casou com Simão Nunes de Medeiros, ele sendo filho de Agostinho Pereira e Francisca Nunes.  Desse matrimônio tiveram 06 filhos. 


1.3.4. Victória

Alferes Martinho Ribeiro de Vasconcelos, em 3ª núpcia se casou com Constância TavaresDesse matrimônio tiveram 02 filhos. São eles:

1.3.5. José Barbalho de Vasconcelos, nascido aproximadamente em 1783 em Mamanguape/PB.

1.3.6.  Constância Tavares de Vasconcellos, se casou com Lucianno de Freitas, ele sendo filho de Lucianno de Freitas e Feliciana Soares.


1.4. Antônio Ribeiro Pinto

1.5. Catharina Barbalho II, em 1ª núpcia se casou com Aniceto Ferreira Padilha. Desse matrimônio tiveram 07 filhos. São eles:

1.5.1. Desiderio Fernandes, se casou e teve 01 filho. É ele:

1.5.1.1. Antônio José da Costa Barbalho, nascido em 1774 em Mamanguape/PB e se casou com Maria Germana Freire do Revoredo, ela sendo filha do Capitão-mor Bento Freire do Revoredo e Mônica da Rocha BezerraDesse matrimônio tiveram 05 filhos. São eles:

1.5.1.1.1. Antônio José da Costa Barbalho, nascido aproximadamente em 1795.

1.5.1.1.2. Francisco Antônio Barbalho, nascido aproximadamente em 1796 e se casou com Josefa Alexandrina de BarrosDesse matrimônio tiveram 01 filho. 

1.5.1.1.3. José Claudiano Barbalho, nascido aproximadamente em 1797 e se casou com Maria Columba SimonettiDesse matrimônio tiveram 02 filhos. 

1.5.1.1.4. Maria Francisca Freire Barbalho, nascida aproximadamente em 1798 e se casou com Davi Manoel da Silva Leitão. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.

1.5.1.1.5. Gertrudes Guilhermina da Costa Barbalho, nascida aproximadamente em 1800 e se casou com Giovanni Battista Simonetti. Desse matrimônio tiveram 10 filhos.


1.5.2. João

1.5.3. Luísa

1.5.4. Maria

1.5.5. Raimundo Ferreira de Padilha, se casou com Cosma Francisca do Monte, ela sendo filha do Capitão-mor João Soares de Vasconcelos e Leandra Pereira da CunhaDesse matrimônio tiveram 05 filhos. São eles:

1.5.5.1. Manoel Francisco de Padilha, nascido aproximadamente em 1778 em Mamanguape/PB e se casou com Antônia Barbosa de Albuquerque, ela sendo filha de Manoel Soares de Vasconcelos e Victoria Gomes da SilveiraDesse matrimônio tiveram 01 filho. É ele:

1.5.5.1.1. Francisco Antônio de Albuquerque, se casou com Felippa Maria DuarteDesse matrimônio tiveram 07 filhos. 

1.5.5.2. Ana Isabel de Padilha, se casou com Mathias Soares da Costa, ele sendo filha de Manoel Soares de Vasconcelos e Victoria Gomes da Silveira. Desse matrimônio tiveram 08 filhos.

1.5.5.3. Joanna

1.5.5.4. João do Rosário de Padilha

1.5.5.5. Maria


1.5.6. Rosa

1.5.7. Sebastião

Catharina Barbalho II, em 2ª núpcia se casou com João de Melo. 


1.6. Francisco Ribeiro de Bessa II

1.7. João Soares de Avelar

1.8. Luiz Soares de Avellar, se casou com Maria do Pilar, ela sendo filha de Mathias da Costa Vasconcelos e Mariana de Freitas. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. São eles:

1.8.1. Antônio Luiz Soares, nascido aproximadamente em 1761 em Seridó/PB e se casou com Rosa de Santa Maria de Vasconcellos, ela sendo filha do Tenente Luiz Pereira Bulcão e Antônia Maria de Jesus. Desse matrimônio tiveram 02 filhas. São elas:

1.8.1.1. Maria, nascida aproximadamente em 1795 em Alagoa Grande/PB.

1.8.1.2. Antônia Maria da Conceição Silva, nascida aproximadamente em 1800 em Seridó/RN e se casou com Joaquim Ferreira de Azevedo, ele sendo filho de José de Azevedo Maia e Josefa Maria do Sacramento.  Desse matrimônio tiveram 04 filhos. 


1.8.2. Alexandre Soares de Avellar



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Francisco Barbosa Bessa. Disponível em: >(Francisco Barbosa Bessa (1657–Falecido) • Pessoa • Árvore familiar)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

Joana Paes de Almeida. Disponível em: >(Joana Paes de Almeida (1657–Falecida) • Pessoa • Árvore familiar)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

Francisco Ribeiro Bessa. Disponível em: >(Francisco Ribeiro Bessa (1675–Falecido) • Pessoa • Árvore familiar)<. Acesso em 29 de outubro de 2024.

Histórico da família Bessa. Disponível em: >(Facebook)<. Acesso em 01 de novembro de 2024.

Sobrenome Bessa. Disponível em: >(pt.geneanet.org/nomes-de-familia/BESSA)<. Acesso em 01 de novembro de 2024.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Templo de Baalbeck: uma joia no Oriente Médio

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O Templo de Baalbeck: uma joia oriental para ligações genealógicas e história da família

O Templo de Baalbeck, uma das estruturas arquitetônicas mais fascinantes da antiguidade, não é apenas uma joia do Oriente Médio, mas também um tesouro para os curiosos sobre história e genealogia. Conhecido como o “Sol das Cidades”, o templo, localizado no Líbano, carrega consigo milênios de histórias que conectam diferentes culturas e períodos históricos. Este artigo tem como objetivo traçar um panorama do Templo de Baalbeck, enfatizando o seu papel como ponto de encontro cultural e a importância que pode ter para quem busca descobrir suas origens e fortalecer os laços genealógicos.

 

Baalbeck: história e significado cultural

O Templo de Baalbeck está localizado numa antiga cidade do Líbano, rodeado de mitos e lendas que o ligam a civilizações como os romanos, os fenícios e os gregos. Originalmente construído para homenagear as divindades romanas Júpiter, Vênus e Baco, o templo foi adaptado e reutilizado por diferentes culturas ao longo dos séculos, ajudando a torná-lo um verdadeiro mosaico de influências culturais. A cidade de Baalbeck, reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO, era um importante centro religioso e comercial. Para os genealogistas, isso significa que foi ponto de encontro de pessoas de diversas origens, incluindo fenícios, romanos, árabes e cristãos. Esse afluxo de pessoas ao longo dos séculos faz de Baalbeck um lugar fascinante para entender como a migração e o intercâmbio cultural afetam a história familiar de muitos brasileiros, especialmente aqueles de ascendência árabe ou mediterrânea. 

 

A influência da diáspora libanesa no Brasil

No Nordeste do Brasil há uma presença significativa de descendentes de imigrantes libaneses e sírios que chegaram ao país no final do século XIX e início do século XX. Muitas destas famílias têm raízes ligadas, direta ou indiretamente, à região de Baalbeck. A curiosidade pelo templo, que por si só é um símbolo dos vínculos entre o Oriente e o Ocidente, pode despertar nos brasileiros o desejo de investigar suas origens e compreender melhor o legado de seus antepassados. Para aqueles que constroem uma árvore genealógica ou organizam registros familiares, compreender o contexto histórico de Baalbeck pode acrescentar profundidade à história da família. É possível que um ancestral tenha passado por esta região antes de migrar, ou que as tradições culturais preservadas na família tenham origem no antigo Líbano. 

 

Como o Templo de Baalbeck pode enriquecer sua pesquisa genealógica

Ao explorar as conexões do Oriente Médio, especialmente se a genealogia de sua família inclui descendentes libaneses, compreender Baalbeck pode ser um excelente ponto de entrada. Listamos algumas sugestões de como o templo e sua história podem ajudar no processo de pesquisa genealógica:

1. Antecedentes Culturais e Religiosos: Conhecer o significado religioso e cultural de Baalbeck pode ajudá-lo a compreender as práticas e tradições familiares, proporcionando uma conexão mais emocional com seus antepassados ​​e suas experiências. As tradições transmitidas de geração em geração estão frequentemente profundamente enraizadas em rituais antigos praticados em templos como Baalbeck. 

2. Migrações e laços familiares: Durante séculos, Baalbeck tem sido um ponto de encontro entre culturas. Saber mais sobre como essa região foi um centro de intercâmbio cultural pode ajudar você a encontrar registros de ancestrais que passaram pela cidade ou fizeram conexões com outras comunidades por meio do comércio ou da religião. 

3. Fotos e documentos de família: Se você tiver fotos antigas ou documentos que mencionem lugares no Oriente Médio, verifique se há uma conexão com Baalbeck ou cidades próximas. Em algumas famílias é possível que alguns objetos ou documentos tenham sobrevivido ao longo do tempo, carregando símbolos e significados que podem vir da região. 

4. Confira Comunidades Genealógicas: Se você se sentir sozinho em seu projeto genealógico, participar de comunidades online e grupos de mídia social focados em ancestrais libaneses e sírio-libaneses pode ajudar. Muitos grupos fornecem informações e compartilham conhecimentos sobre registros de imigração e outros documentos que podem ajudar no processo de busca.

 

Plataformas genealógicas para explorar as conexões de Baalbeck

Para genealogistas que desejam explorar suas conexões com Baalbeck e o Líbano, plataformas como FamilySearch, Ancestry e MyHeritage fornecem excelentes bancos de dados e ferramentas para encontrar informações sobre seus antepassados. Porém, nem sempre é fácil navegar nesses sites, principalmente para quem está começando.

Aqui estão algumas dicas para otimizar sua pesquisa:

FamilySearch: Esta plataforma permite acesso a registros de batismo, casamento e imigração de diferentes partes do mundo. Ao procurar ancestrais que possam ter vindo do Oriente Médio, insira sobrenomes comuns em áreas próximas a Baalbeck, como "Haddad" ou "Beirute".

Meus antepassados ​​e herança: Estas plataformas incluem arquivos genealógicos de diferentes nacionalidades. Use filtros regionais para restringir as áreas do Oriente Médio e visualize coleções de documentos de imigração para entender melhor como seus antepassados ​​chegaram ao Brasil. 

 

Desafios e soluções para encontrar documentos do Oriente Médio

A investigação genealógica sobre famílias do Médio Oriente pode ser um desafio, especialmente devido à perda de registos durante conflitos e migrações. No entanto, algumas dicas práticas podem ajudar:

1. Rede Genealógica: Grupos do Facebook e fóruns especializados podem ser úteis para compartilhar informações com pessoas que procuram o mesmo tipo de documento.

2. Registros da Igreja e de Casamento: Muitas famílias mantêm registros religiosos que podem conter informações cruciais sobre a origem de seus antepassados. Se você possui documentos em árabe, vale a pena traduzi-los, pois podem conter detalhes específicos sobre cidades e regiões. 

3. Participação em grupos de pesquisa e viagens culturais: Para quem deseja se conectar ainda mais profundamente com suas origens, alguns grupos genealógicos organizam viagens ao Líbano, oferecendo uma oportunidade única de visitar lugares como o Templo de Baalbeck e de mergulho. na cultura e história local.

O Templo de Baalbeck é mais do que um monumento histórico:  é um elo entre gerações e um símbolo de sustentabilidade cultural. Para quem busca construir sua árvore genealógica e preservar a história familiar, compreender os contextos culturais de regiões como o Líbano pode abrir novas perspectivas e enriquecer o processo de descoberta. Baalbeck, com sua história milenar, oferece um ambiente inspirador para quem no Brasil e no mundo quer encontrar mais do que apenas documentos: busca conexões, significados e legados que remontam a gerações. Para aqueles que moram no Nordeste do Brasil e estão explorando a genealogia como forma de manter vivas as memórias familiares, Baalbeck pode ser a próxima parada em sua jornada.

Aprofundar-se na história de um lugar tão icônico pode trazer não apenas novas descobertas, mas também a emoção de se sentir parte de uma rica tapeçaria cultural que transcende o tempo e o espaço.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Ruínas da Acrópole de Baalbeck contrastam com a paisagem da região. Disponível em: >(Ruínas da Acrópole de Baalbek contrastam com a paisagem da região)<. Acesso em 25 de outubro de 2024.

As ruínas de Baalbeck. Disponível em: >(As Ruínas de Baalbek – VIAJA DAQUI)<. Acesso em 26 de outubro de 2024.

Descubra Baalbeck no Líbano. Disponível em: >(Descubra Baalbek, no Líbano – Monitor do Oriente)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.