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sábado, 20 de dezembro de 2025

Conflito entre famílias no Sertão Baiano em 1893

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Era uma época em que os coronéis utilizavam os clavinotes para impor suas leis de acordo com suas crenças, algo considerado um mal necessário para as comunidades perdidas nos sertões. Sem a sua presença, a força do mais forte dominaria de forma mais intensa. Com a autoridade nas mãos, tornavam-se verdadeiros nobres medievais, e pouco acontecia em suas áreas sem suas permissões, ou seja, quase nada. Quando havia conflitos entre as famílias que os apoiavam, eles apenas observavam, pois, a razão não tinha um único lado.

O conflito iniciou-se quando uma vaca pertencente ao coronel foi descoberta morta na propriedade Pau de Espinho, que era de propriedade da viúva Lourença de Oliveira Freitas. Afonso Lopes culpou os filhos da viúva pela morte do animal. Após essa disputa, houve uma luta de facão entre o genro do coronel, que levou a pior, e os filhos da viúva Lourença. Isso resultou no fim de uma antiga amizade que, embora não fosse a mais afetuosa, também não era hostil. O ocorrido aconteceu em 1893 na área de Belo Campo. Quando Afonso Lopes teve a briga com Sérgio, ele ainda não ocupava o cargo correspondente ao de subdelegado. 

Contudo, após assumir, não hesitou em empregar sua autoridade para resolver suas diferenças com os filhos da viúva, e foi nessa condição que tirou a vida dos dois irmãos diante de sua mãe, gerando uma das mais cruéis vinganças familiares da história do Brasil. A ação impulsiva de Afonso acabou levando à destruição de muitos parentes.

Dona Lourença amarrou os corpos de seus filhos nas costas de dois animais e os carregou por mais de dez léguas até a entrada do cemitério de Conquista. Lá, ela proferiu uma frase que reverberou na região por várias décadas: "Vocês mataram meus filhos, enterrem-nos se quiserem, senão comam".

Calixto, um dos filhos da viúva, permaneceu em silêncio ao descobrir seus irmãos mortos e deixou a aldeia. Logo após sua partida, espalhou-se o rumor de que ele estava juntando homens para se vingar. A família do Coronel Domingos começou a se precaver, aguardando uma represália de Calixto, que durou mais de um ano de tensão. O Coronel tinha certeza de que Calixto buscava vingança, mas não esperava que ele aparecesse com toda aquela força bélica, seus homens estavam dispersos. Calixto chegou às terras do Coronel ao amanhecer, e pela manhã, a mansão da fazenda Tamanduá estava cercada. Mulheres e crianças conseguiram sair sob a promessa de que nada aconteceria, iniciando então o tiroteio contra aqueles que permaneceram barricados na casa.

O confronto durou um dia e meio, eles suportaram bastante tempo, mas, apesar de estarem bem preparados, não contavam com uma reação tão estratégica, pois Calixto liderava quase cem homens armados. Quando o Coronel percebeu que suas defesas estavam se esgotando, decidiu se render junto com todos que estavam na casa, tentando salvar algumas vidas. No entanto, Calixto tinha um objetivo claro ao tomar a mansão, eliminou todas as vinte e duas pessoas da família do Coronel Domingos Ferraz, incluindo ele e seu genro Afonso Lopes, que foi decapitado com uma foice. Os corpos permaneceram expostos no local da tragédia, e os parentes temiam represálias ao tentarem enterrá-los. Apenas após a intervenção de pessoas neutras é que os sepultaram ali onde caíram. 

Com o passar dos anos, o que sobrou do casarão incendiado foi aos poucos destruídos. Calixto deixou a região, pois sua missão já havia sido cumprida. A maioria dos jagunços trazidos por ele permaneceu (outra grande tragédia), acredita-se que foram contratados pelos coronéis da área, ainda assustados com o ocorrido. 

Essa disputa perdurou por anos, até a década de 40, resultando em muitas mortes, incluindo a de Calixto, que perdeu a vida em uma emboscada em um povoado no norte de Minas Gerais. 



Texto de Patrício Holanda



Referências bibliográficas:

A tragédia do Tamanduá. Disponível em: >(https://eustaquiotolentinoespinosa.blogspot.com/2025/07/3787-tragedia-do-tamandua.html)<. Acesso em 25 de agosto de 2025.

A tragédia do Tamanduá. Disponível em: >(A tragédia do Tamanduá (@vitoriadaconquistahistorica))<. Acesso em 06 de agosto de 2025.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Revolução de 1817 a 1824

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A participação da família Magalhães Pinto, juntamente com outras famílias do Ceará, no movimento separatista de 1824 foi um evento que não ocorreu de maneira isolada. A Revolução Pernambucana, que ocorreu em 1817, já havia estabelecido as bases para a resistência ao governo central, e diversas famílias que estiveram envolvidas nesse episódio também se alistaram na luta no Ceará. Um exemplo notável é o de Manoel Alexandre de Lima, que era genro de José de Barros Lima, conhecido como Leão Coroado, uma figura central na revolta de 1817. Leão Coroado foi um dos pioneiros a se insurgir contra a opressão dos portugueses, ao matar um oficial que tentava detê-lo, o que deu início à Revolução Pernambucana. Esse ato marcante se tornou um símbolo da resistência local e foi um legado passado de geração em geração. Manoel Alexandre de Lima e outros líderes cearenses, que eram parentes de Barros Lima, mantiveram viva essa tradição de luta contra o centralismo, que foi fundamental nos eventos de 1824.

A continuidade dessa tradição de resistência ocorreu dentro da família. Em 1814, Alexandrina Joaquina Taveira, filha de Manoel Alexandre de Lima de seu primeiro casamento, uniu-se a José Vidal de Negreiros, unindo assim as famílias Lima e Vidal de Negreiros em Quixeramobim. Entre as testemunhas desse casamento, haviam personalidades significativas, como o v e o Capitão Miguel José de Queiroz, que tiveram papéis importantes nos acontecimentos que se seguiram à promulgação da ata.

Na lista de signatários da ata de 9 de janeiro de 1824, estão destacados nomes que tinham vínculos com o Leão Coroado. Manoel Alexandre de Lima, que era escrivão da Câmara, já foi mencionado como cunhado de José de Barros Lima (1764-1817). José Monteiro de Magalhães Pinto, um comerciante influente e proprietário de terras, também integrava esse círculo familiar, assim como seu irmão Antônio José de Magalhães Pinto e, mais tarde, seu filho, José Monteiro de Magalhães Pinto Jr. A atuação dessas personalidades está profundamente conectada às relações familiares que se estenderam por gerações. Manoel Alexandre de Lima, que ficou viúvo de Anna Joaquina Taveira (que viveu aproximadamente de 1777 a 1809), contraiu matrimônio novamente com Maria de Nazareth Bezerra de Menezes. Esse segundo casamento, realizado em 27 de novembro de 1809, em Aracati, fortaleceu a presença de sua família no Ceará, especialmente na área de Quixeramobim, situada no sertão Central. Dessa união nasceu Maria Conceição de Albuquerque Lima, que se casou com Fábio Máximo de Moraes Monteiro, filho de José Monteiro.



Texto de Patrício Holanda



Referências bibliográficas:

ARAÚJO LIMA, Francisco de. Genealogia Cearense: séculos XVIII e XIX. Fortaleza: Edições Nordeste, 1988.

BEZERRA NETO, Eduardo de Castro; BARROS LEAL, Vinicius; TELES PINHEIRO, Raimundo. Os Bezerra de Menezes: do Riacho do Sangue, da Zona Norte e do Cariri. Fortaleza: Tipografia a Minerva, 1982. 

 FACÓ, Boanerges. Genealogia Família Queiroz - Ferreira de Beberibe - Os Facós - Turbulentos e Trágicos. In: Revista da Academia Cearense de Letras, 1961, n. 17, p. 254-273.

MATTOS, Ilmar Rohlo de. O Tempo Saquarema: a Formação do Estado Imperial. São Paulo: Hucitec, 1994. MELLO, Evaldo Cabral de. A Outra Independência: O Federalismo Pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo: Editora 34, 2004.

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Descendentes de Felis da Cunha Linhares

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Felis da Cunha Linhares, nascido aproximadamente em 1736 é filho do pernambucano Capitão Antônio Gomes Bettencourt II e da cearense Albina da Cunha Linhares. Se casou com Luíza Pereira da Silva, ela sendo filha do piauiense Capitão Antônio Pereira da Silva e da cearense Teodora Pereira Fialho. Desse matrimônio tiveram 08 filhos. São eles:

1. Antônia Maria do Sacramento, nascida aproximadamente em 1763 e se casou com José Maria de Vasconcellos, ele sendo filho de Manoel Antônio Soares e Anna Maria Vasconcellos. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. São eles:

1.1. Anna, nascida em 1795 em Sobral/CE.

1.2. Gonçalo, nascido em 1800 em Sobral/CE.


2. Gonçalo Gomes da Silva, nascido em 1765 em Sobral/CE e se casou com Eulalia Gomes de Sá, ele sendo filho de Manoel Gomes de Oliveira e Ana Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. São eles:

2.1. Alexandre, nascido em 1793 em Sobral/CE.

2.2. Luíza Gomes da Assunção, se casou com Anastácio Gomes Ferreira, ele sendo filho de Antônio Gomes Ferreira e Ana Maria da Conceição.


3. Manoel Ramos de Betancour, nascido aproximadamente em 1766 e se casou com Francisca Pereira da Silva.

4. Antônio Pereira da Silva, nascido em 1770 em Sobral/CE e se casou com Luíza Gonçalves Pereira, ela sendo filha de Belchior Gonçalves Pereira e Josefa Ferreira da Cruz. Desse matrimônio tiveram 11 filhos. São eles:

4.1. Rafael Pereira da Silva, nascido em 1802 em Sobral/CE e se casou com Thomasia Maria de Lima. Desse matrimônio tiveram 06 filhos. 

4.2. Joaquim Pereira da Silva, nascido aproximadamente em 1802 e se casou com Quitéria Maria de Jesus. Desse matrimônio tiveram 03 filhos. 

4.3. Francisca Pereira da Silva, nascida aproximadamente em 1803 e se casou com Luís Fernandes do Rego. Desse matrimônio tiveram 15 filhos. 

4.4. Antônio Pereira da Silva Junior, nascido em 1805 em Sobral/CE e se casou com Theresa Maria de Jesus, ela sendo filha de José Pires da Rocha e Francisca Raimunda do Espírito Santo. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. 

4.5. Maria Pereira da Silva, nascida aproximadamente em 1807 e se casou com Domingos Ferreira da Cruz Filho, ele sendo filho de Domingos Ferreira da Cruz e Úrsula Pereira da Silva. Desse matrimônio tiveram 04 filhos. 

4.6. Ana Pereira da Silva, nascida aproximadamente em 1809 e se casou com Ignácio Alves Pereira. Desse matrimônio tiveram 01 filho. 

4.7. Thereza Gonçalves Pereira, nascida aproximadamente em 1811 e se casou com José da Costa Pessoa. Desse matrimônio tiveram 01 filha. 

4.8. Eugênia, nascida em 1813 em Sobral/CE.

4.9. Maria Gonçalves Pereira, nascida aproximadamente em 1815 e se casou com Vicente Lopes de Araújo, ele sendo filho de João Rodrigues Magalhães e Anna Rodrigues de Azevedo. 

4.10. Domingos Pereira da Silva, nascido aproximadamente em 1817 e se casou com Francisca Clara Rosa, ela sendo filha de José Gonçalves Pereira e Josefa Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 04 filhos. 

4.11. João Pereira da Silva, nascido aproximadamente em 1823.


5. Francisco da Cunha Linhares,

6. Sebastião Raimundo,

7. Thereza Maria de Jesus,

8. Izabel Maria do Espírito Santo, 



Sobrenomes descendentes de 1760 a 1800

Netos de Felis da Cunha Linhares nascidos entre 1760 e 1800 herdaram os sobrenomes: Pereira da Silva, Gonçalves Pereira, Cunha, Cunha Linhares, Marques e sobrenomes de fé. 



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Albina da Cunha Linhares. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/KC3Z-1KK)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Capitão Antônio Gomes Bettencourt II. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/KH3C-QQ7)<. Acesso em 06 de janeiro de 2024.

Felis da Cunha Linhares. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LK93-GW1)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Luíza Pereira da Silva. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LK93-LB5)<. Acesso em 06 de maio de 2025.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Manoel Ferreira Nobre Junior: Onde nasceu o primeiro historiador do RN?

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Elevado à posição de primeiro historiador do Rio Grande do Norte, Manoel Ferreira Nobre Junior nasceu, presumivelmente, em 1824, na cidade de Natal. No entanto, os historiadores potiguares não concordam sobre o local e o ano de seu nascimento. Segundo o intelectual Raimundo Nonato, não se tem certeza sobre onde Manoel Ferreira Nobre Junior veio ao mundo. 

Embora Tavares de Lyra tenha declarado que ele nasceu em Natal, Raimundo Nonato sugere uma alternativa: a cidade de Ceará-Mirim. (NONATO, 1971) Quanto ao ano de nascimento, Tavares de Lyra afirma que o primeiro historiador do Rio Grande do Norte nasceu em 1824. Contudo, Luís da Câmara Cascudo e Enélio Lima Petrovich acreditam que foi em 1824 (LYRA, 1921; CASCUDO, 1963; PETROVICH, 1971). 

Em termos gerais, não existem muitas informações sobre sua infância e juventude, mas as investigações do desembargador Antônio Soares e de Luís da Câmara Cascudo, realizadas no final dos anos 40 e início dos 50, revelam alguns detalhes sobre sua vida. Manoel Ferreira Nobre Junior pertence a uma das famílias tradicionais do século XIX no Rio Grande do Norte: os Ferreira Nobre. Ele era o filho do Tenente Manoel Ferreira Nobre e de Inácia Joaquina de Almeida. (CASCUDO, 1963; NONATO, 1971) Não seguiu a profissão do pai e nem se aprofundou nos “estudos maiores” (CASCUDO, 1963). Consoante Augusto Tavares de Lyra, Manoel Ferreira Nobre se dedicou “com carinho” ao estudo da história e da geografia de sua região, mesmo sem “ter uma formação sistemática.” (LYRA, 1921, p.788) Assim como outros cidadãos potiguares do final do século XIX e do início do XX, Manoel Ferreira Nobre desempenhou simultaneamente papéis de político e intelectual. Ele navegou entre os dois partidos do Império, tanto o liberal quanto o conservador, ocupando cargos políticos de destaque na província.

Em relação ao grupo político, existem divergências entre Luís da Câmara Cascudo e Antônio Soares sobre a filiação partidária de Manoel Ferreira Nobre Junior. Enquanto o primeiro sustenta que ele era integrante do Partido Liberal, o segundo afirma que ele era “correligionário do Partido Conservador.”

A trajetória política de Manoel Ferreira foi marcada por sua atuação em diversos cargos administrativos na província, embora também tenha se aventurado no meio intelectual, contribuindo com alguns periódicos políticos e literários, conforme mencionado por Augusto Tavares de Lyra. (1921, p.789) Ele esteve próximo das principais figuras do poder, especialmente dos presidentes provinciais. Trabalhou para eles, acompanhando-os em suas viagens pelo interior do Rio Grande do Norte. No entanto, Manoel Ferreira Nobre Junior não recebeu o reconhecimento que merecia, principalmente de seus futuros conterrâneos, em relação aos cargos políticos e administrativos que exerceu. Muito menos foi lembrado por seu trabalho como advogado em diversas cidades da província. 

O aspecto biográfico mais relevante destacado pela intelectualidade norte-rio-grandense na segunda metade do século XX, especialmente por aqueles ligados ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), foi o alegado pioneirismo na publicação da primeira história do Rio Grande do Norte. No livro denominado “História da história do Rio Grande do Norte no século XIX (2023)”, é possível realizar uma análise historiográfica sobre a Breve Notícia (1877) de Manoel Ferreira Nobre Junior, avaliando as condições que possibilitaram a obra, além dos modos como o autor utilizou as fontes e as narrativas que criou para o Rio Grande do Norte.




Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

CASCUDO, Luís da Câmara. Notícia sôbre Manoel Ferreira Nobre. In: Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Natal. Volume 55, 1963.

LYRA, Augusto Tavares de. História do Rio Grande do Norte. 1ª ed. Rio de Janeiro: Typografia Leuzinger, 1921.

Manoel Ferreira Nobre Junior. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LKTW-X92)<. Acesso em 11 de fevereiro de 2024.

NONATO, Raimundo. [Orelha do livro]. In: NOBRE, Manoel Ferreira. Breve notícia sobre a província do Rio Grande do Norte. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Pongetti. 1971.

PETROVICH, Enélio Lima. Apresentação. In: NOBRE, Manoel Ferreira. Breve notícia sobre a província do Rio Grande do Norte. 2ª ed. Rio de Janeiro: Pongetti. 1971. 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Afinal, de onde vieram os Rêgo Leite?

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A narrativa da Família Rêgo Leite é há muitos anos um tema intrigante para genealogistas, estudiosos locais e descendentes do Rio Grande do Norte. Uma das histórias mais conhecidas se encontra no livro Família Rego Leite: de Portugal a Pau dos Ferros, que sugere uma trajetória direta entre a Europa e o município do Alto Oeste potiguar, quase como se fosse uma linha contínua sem desvios ou ramificações importantes. Contudo, documentos, depoimentos orais e novas pesquisas indicam que essa versão pode ser excessivamente simplista — e até mesmo incorreta em algumas colocações.

Neste artigo, iremos investigar provas que demonstram a presença documentada dos Rêgo Leite em Touros/RN antes do estabelecimento do ramo em Pau dos Ferros. O intuito não é desmerecer totalmente as pesquisas existentes, mas inspirar reflexão, estimular o debate e expandir a investigação sobre essa significativa família do Rio Grande do Norte.

A versão amplamente aceita sugere que os primeiros membros da família Rêgo Leite chegaram de Portugal diretamente ao interior do Rio Grande do Norte, estabelecendo-se em Pau dos Ferros e posteriormente ramificando-se para outras regiões a partir daí. Apesar de ser uma narrativa organizada e lógica, ela carece de evidências documentais concretas — especialmente no que se refere ao início, entre a chegada ao Brasil e o suposto pronto assentamento no sertão.

A falta de registros de batismos, casamentos ou falecimentos nesses primeiros anos em Pau dos Ferros levanta uma questão válida: a família realmente se instalou ali logo após deixar Portugal?

Documentos e testemunhos sugerem que Touros foi um ponto de passagem crucial — e possivelmente o primeiro ou um dos primeiros lares da família Rêgo Leite no Brasil. Sendo um município litorâneo, com uma forte atividade comercial e um grande fluxo de portugueses entre os séculos XVIII e XIX, Touros oferecia condições favoráveis para a recepção de novos imigrantes.

 

Algumas evidências que apoiam essa ideia:

 

1. Registros paroquiais antigos em Touros

Investigações em livros de registros religiosos mostram sobrenomes ligados ao tronco Rêgo Leite listados em Touros antes de qualquer documentação em Pau dos Ferros. Embora nem sempre apareçam com a ortografia exata "Rêgo Leite", é comum que as famílias portuguesas na época utilizassem variadas formas de sobrenome, especialmente em seus primeiros anos no Brasil.

 

2. Laços familiares com habitantes de Touros

Existem indícios de casamentos com famílias tradicionais daquela região litorânea, algo difícil de acontecer se a família tivesse se dirigido diretamente ao sertão, onde o círculo social era mais limitado nesse período.

 

3. Atividades comerciais típicas de novos imigrantes portugueses

Profissões relacionadas ao comércio marítimo, gestão local e pequenas propriedades no litoral aparecem associadas a possíveis membros da família. Essa movimentação inicial faz mais sentido no contexto de Touros do que em Pau dos Ferros, que ainda estava em processo de desenvolvimento.

A suposição de que Touros foi o primeiro núcleo da família Rêgo Leite no Rio Grande do Norte se alinha melhor aos padrões de migração da época. Os portugueses que acabavam de chegar frequentemente não eram direcionados imediatamente para regiões mais internas sem antes formarem laços, estabelecimentos comerciais ou conexões políticas na costa.

Touros funcionava como um ponto vital para a chegada de embarcações menores oriundas do Norte e da Europa. A Vila de Touros possuía conexões com Natal e outras áreas costeiras que recebiam imigrantes de maneira regular. Muitas famílias do sertão potiguar inicialmente se mudaram para a costa, firmaram-se lá, e posteriormente avançaram para o interior, onde havia mais terras disponíveis.

Existem registros mais consistentes da família apenas quando ela já está estabelecida no Alto Oeste, o que indica que essa fase representa uma segunda etapa, não o começo da presença dos Rêgo Leite no RN. Esse ponto de vista posiciona o ramo de Pau dos Ferros como proveniente de um núcleo anterior, possivelmente situado em Touros ou na região litorânea adjacente. Portanto, o livro mencionado pode ter abordado apenas a parte da trajetória que já estava consolidada no interior, ignorando a fase costeira anterior.

Reavaliar a história da Família Rêgo Leite não se trata apenas de um embate entre narrativas - é uma chance para enriquecer a discussão genealógica, preencher lacunas na história, promover investigações em arquivos paroquiais da costa e reconstruir de maneira mais precisa o caminho dos imigrantes portugueses no RN.

Ao trazer à tona a possibilidade de que Touros tenha sido o verdadeiro ponto de partida da família no Brasil, abrimos espaço para novas pesquisas, permitindo que descendentes e estudiosos construam uma narrativa mais abrangente e fundamentada em documentos paroquiais.



Texto de Patrício Holanda



Referências bibliográficas:

Joaquim Epaminondas de Souza RêgoDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/9JHV-8B3)<. Acesso em 29 de outubro de 2025.

Livro digital: Fragmentos da família Rêgo Leite no RN de 1839 a 1939Disponível em: >(Livro digital: Fragmentos da Família Rêgo Leite no RN de 1839 a 1939 (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 29 de outubro de 2025.

Manoel do Rêgo LeiteDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/L7F4-R42)<. Acesso em 29 de outubro de 2025.

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Ruínas de Éfeso na Turquia

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Não há dados completos sobre as origens desta localidade. As lendas narram que Éfeso (também conhecida como Ephesos ou Ephesia) foi fundada por Androclos, filho de Krodos, que era o Rei de Atenas. Ele escapou de um ataque doriano à Grécia e descobriu um novo território para se estabelecer. Androclos se dirigiu ao Oráculo de Delfos, onde recebeu a orientação de que seria guiado por um javali e um peixe. Poucos dias depois, enquanto preparava um peixe, um javali oculto o assustou. O javali fugiu, e Androclos o seguiu e o matou, erguendo Éfeso no local onde abateu o animal. Deixando os mitos de lado, acredita-se que Iônios fundaram a cidade de Éfeso no século XI, sendo considerada uma das civilizações gregas mais antigas na região do Mar Egeu. Anos mais tarde, os romanos expandiram a cidade, que se tornou um importante centro romano na Ásia. Situada no final da Estrada Real, a principal rota de comunicação romana no Oriente, Éfeso servia como a fronteira ocidental do comércio. A cidade, erguida próxima ao rio Cayster, foi convertida em um porto estratégico voltado para o Mediterrâneo, tornando-se a principal doca da área e o porto mediterrâneo mais significativo para mercadorias originárias do Império Romano Ocidental, da Grécia e da Itália. Além disso, Éfeso era renomada como um importante centro religioso. Desde seus primeiros dias, a cidade se desenvolveu em torno do antigo templo dedicado a Ártemis, atualmente considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Antes do surgimento do Cristianismo, a cidade desempenhou um papel fundamental na propagação dessa crença. A visita de São Paulo fez da cidade um ponto chave para a expansão do cristianismo na Grécia e áreas vizinhas, elevando sua reputação cristã. Posteriormente, Éfeso se tornou local de cultos significativos, incluindo os da Virgem Maria e de São João.

Ao longo dos anos, a cidade passou a ser controlada por várias potências: os Romanos, os Jônios, os Lídios e também pelos Persas. Contudo, sempre conseguiu preservar sua autonomia com um governo independente. Éfeso atingiu seu pico de fama e riqueza entre os anos 1 e 4 d.C., durante o reinado de Augusto. Este foi uma das figuras mais proeminentes da antiga Éfeso, transformando a cidade em um ponto central da Nova Ásia. Com a economia se transformando e um porto congestionado e inadequado, a metrópole acabou se tornando uma lembrança, desaparecendo gradualmente com o tempo. Apesar disso, é uma das cidades do mundo antigo que se mantém em melhor estado. Ao adentrar pela entrada principal da cidade, o portão de Magnésia, você ficará impressionado com os belíssimos pontos turísticos. Ruas de mármore conduzem a templos esplêndidos, frescos nas Casas em Banda, fontes e pórticos. Caminhando pelas vias da cidade, pode-se visitar a estrutura de três andares da Biblioteca de Celso, o Odeon, o Templo de Adriano na Rua Curetes, a Fonte Trajano, além do Grande Teatro. Éfeso é um testemunho da grandeza de uma civilização antiga. Mesmo que somente cinco por cento da cidade tenha sido preservada, a sensação de que os tempos antigos se repetem ficará com você, levando a reflexões sobre as causas de seu surgimento e declínio. Segundo os historiadores, a população da cidade chegou a ultrapassar 250.000 habitantes, tornando-a uma das maiores e mais densamente povoadas durante a época de Antioquia e Roma.

A magnífica cidade de Éfeso era extremamente acessível e tinha um comércio ativo, com várias transações acontecendo. Essa foi a principal razão pela qual a cidade foi considerada a mais significativa da Nova Ásia. No entanto, o desenvolvimento do comércio e da indústria começou a declinar após um certo período.

 


Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Antiga cidade de ÉfesoDisponível em: >(https://ephesusbreeze.com/pt/efeso)<. Acesso em 29 de outubro de 2025.

Ruínas de ÉfesoDisponível em: >(Ruínas de Éfeso - Selcuk (Tripadvisor))<. Acesso em 27 de outubro de 2025.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Descendentes do Capitão João Sotero dos Santos em Pedro II/PI até 1940

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Capitão João Sotero dos Santos, nascido aproximadamente em 1847, é filho dos piauienses Sotero Gomes dos Santos e Josefa Teixeira de Sousa. Casou-se com Anna Roza de Jesus, ela sendo filha de Domingos Alves Pereira e Raimunda Rodrigues de Andrade. Desse matrimônio tiveram 10 filhos. São eles:

1. Thiago Sotero dos Santos, nascido em 1873 em Pedro II/PI e se casou com Theodora Maria do Espírito Santo, ela sendo filha do Capitão Laurentino Henrique da Silva e Cecília Maria do Espírito Santo. Desse matrimônio tiveram 01 filha. É ela:

1.1. Maria Cecília do Espírito Santo, nascida em 1906 em Itamarati/PI e se casou com Luís Simplício da Silva, ele sendo filho de Simplício Pereira da Silva e Galiana Maria da Conceição.


2. Sotero Gomes dos Santos Neto, nascido em 1882 em Pedro II/PI e se casou com Catharina Maria da Conceição, ela sendo filha de Vicente Alves Pereira e Filomena Pinheiro dos Santos. Desse matrimônio tiveram 05 filhos. São eles:

2.1. João Sotero dos Santos Neto, nascido em 1917 em Pedro II/PI e se casou com Filomena Gomes Campello, ela sendo filha de Francisco Xavier Campelo e Maria Gomes da Conceição. Desse matrimônio tiveram 01 filha.

2.2. Raimundo Nonato dos Santos, nascido em 1918 em Pedro II/PI e se casou com Vicença Alves Ferreira, ela sendo filha de José Ferreira Martins e Alexandrina Alves Ferreira.

2.3. Antônia Catarina da Conceição, nascida aproximadamente em 1924 e se casou com Antônio José do Nascimento, ele sendo filho de Joaquim José do Nascimento e Barba Maria da Conceição.

2.4. Tiago Sotero dos Santos, nascido em 1926 em Pedro II/PI e se casou com Raimunda Alves dos Santos.

2.5. Maria Sotero dos Santos, nascida em 1927 em Pedro II/PI.


3. Francisco Sotero dos Santos, nascido em 1883 em Pedro II/PI.

4. Josepha Rosa de Jesus, nascida em 1888 em Pedro II/PI e se casou com Antônio José Vianna, ele sendo filho de José Ferreira Viana e Francisca da Silva Passos. Desse matrimônio tiveram 15 filhos. São eles:

4.1. Raymunda Alves de Jesus, nascida em 1907 em Pedro II/PI e se casou com Raimundo Alves Pereira, ele sendo filho de Pedro Luiz Pereira e Raimunda Rosa de Jesus. Desse matrimônio tiveram 09 filhos. São eles:

4.1.1. Pedro Alves Pereira, nascido aproximadamente em 1922.

4.1.2. José Alves Anchieta, nascido em 1924 em Pedro II/PI e se casou com Teresa Maria de Jesus, ela sendo filha de João Vicente e Jovita Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 01 filho.

4.1.3. Antônio Alves Viana, nascido aproximadamente em 1925 e se casou com Maria do Carmo dos Santos, ela sendo filha de Antônio Pereira dos Santos e Ana Sotero dos Santos. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.

4.1.4. Domingos Alves Pereira, nascido aproximadamente em 1928 e se casou com Valmira Alves Ibiapina. Desse matrimônio tiveram 01 filho.

4.1.5. Maria de Lourdes de Jesus, nascida aproximadamente em 1931.

4.1.6. Francisco Alves Pereira, nascido aproximadamente em 1932.

4.1.7. Maria Mercedes de Jesus, nascida em 1937 em Pedro II/PI.

4.1.8. Pedro Alves Viana, nascido em 1944 em Pedro II/PI.

4.1.9. Maria do Socorro Alves dos Santos


4.2. Maria Rosa de Jesus, nascida aproximadamente em 1909 e se casou com Francisco Viana de Oliveira.

4.3. Ana Rosa de Jesus, nascida aproximadamente em 1912 e se casou com Manoel Alves Cordeiro, ele sendo filho de João Alves Pereira e Maria Rosa de Jesus. Desse matrimônio tiveram 03 filhos. São eles:

4.3.1. Areolino Alves Cordeiro, nascido em 1928 em Pedro II/PI.

4.3.2. Francisco de Assis Cordeiro, nascido em 1930.

4.3.3. José Alvacir Cordeiro, nascido em 1940.


4.4. Francisca Rosa de Jesus, nascida aproximadamente em 1912 e se casou com Raimundo Ferreira Martins, ele sendo filho de Antônio Ferreira Martins e Perpétua de Souza Penha.

4.5. Lourença  Rosa de Jesus, nascida em 1914 em Pedro II/PI.

4.6. Diolinda Rosa de Jesus, nascida em 1916 em Pedro II/PI e se casou com Antônio Alves Pereira.

4.7. Cecília Rosa de Jesus, nascida aproximadamente em 1917.

4.8. Maria Cecília de Jesus, nascida em 1917 em Pedro II/PI e se casou com João Matias de Sousa.

4.9. Gonçalo José Viana, nascido em 1919 em Pedro II/PI e se casou com Rosalina Alves de Sousa.

4.10. Cícero José Viana, nascido em 1924 em Pedro II/PI e se casou com Isabel Sotero Viana.

4.11. João José Viana, nascido em 1925 em Pedro II/PI.

4.12. Maria Madalena de Jesus, nascida em 1927 em Pedro II/PI.

4.13. Maria Carmélia de Jesus, nascida aproximadamente em 1929 e se casou com Adelino Cardoso de Siqueira, ele sendo filho de Manoel Cardoso dos Santos e Sebastiana de Souza e Silva. Desse matrimônio tiveram 02 filhos.

4.14. Maria das Mercês de Jesus, nascida em 1930 em Pedro II/PI e se casou com Abel Vieira de Carvalho.

4.15. Raimunda Rosa de Jesus, se casou com Raimundo Alves Pereira, ele sendo filho de Pedro Luis Pereira e Raimunda Rosa de Jesus. Desse matrimônio tiveram 01 filho.


5. Pedro Sotero dos Santos, nascido em 1889 em Pedro II/PI.

6. Antônio Sotero dos Santos, nascido em 1890 em Matões/PI.

7. Raymundo Sotero dos Santos, nascido em 1891 em Itamarati/PI.

8. Deolinda Sotero de Jesus

9. Maria Rosa de Jesus

10. Raimunda Rosa de Jesus



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Anna Roza de Jesus. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GSXJ-T7D)<. Acesso em 04 de novembro de 2024.

Capitão João Sotero dos Santos. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/K2J7-8N3)<. Acesso em 01 de novembro de 2024.

História de Pedro 2° - PI. Disponível em: >(https://deltarioparnaiba.com.br/pedro-ii-pi-historia-e-cultura-do-municipio/)<. Acesso em 01 de novembro de 2024.