A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados - Lei nº 13.709/2018) é a legislação brasileira que regula o tratamento de dados pessoais, estabelecendo diretrizes para empresas e organizações sobre coleta, armazenamento, uso e compartilhamento dessas informações.

domingo, 9 de novembro de 2025

Fragmentos da família Gonçalves Magalhães em Tamboril/CE de 1825 a 1900

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgo2IEkyKcvzy_GYnZZa6P_xoSOGyIEY0vh5ZowDZDRANOBus4N6hUxJonp5UmmCRprJtiTa4D9qYBq4z7AS7mhqlDSMB5BqaZPj2WEj8wwIN6iQzKkZIKDVH7Zw7wPEsmpyDed2Eo4BhRjHU6QHvZza873qwS8yiZ8oYMZvpa0BKSV5AHAFNUKGKwjpQ/s320/Slide36.JPG


Oferecimento do cupom de desconto AMIGOSDEPETS

Florêncio Gonçalves Magalhães, filho de Luís Gonçalves Magalhães e Anna Ferreira Magalhães, nascido aproximadamente em 1825 e em 1ª núpcia se casou com Sebastiana Vieira de Mesquita, ela sendo filha de Ignácio José Vieira e Josefa de Mesquita. Desse matrimônio tiveram 03 filhos. São eles:

1. Anna Vieira de Mesquita,  nascida aproximadamente em 1856 e se casou com Pedro Ferreira Magalhães, ele sendo filho de José Ferreira Magalhães e Maria Rodrigues dos Reis. Desse matrimônio tiveram 01 filho. É ele:

1.1. Raimundo Ferreira Magalhães, nascido em 1883 em Tamboril/CE.


2. Eugênio Gonçalves Magalhães, se casou com Maria Rodrigues Magalhães, ela sendo filha de José Ferreira Magalhães e Maria Rodrigues dos Reis. Desse matrimônio tiveram 03 filhos. São eles:

2.1. Maria Gonsalves Magalhães, nascida em 1886 em Ipueiras/CE.

2.2. Filina, nascida em 1888 em Ipueiras/CE.

2.3. Joaquim Ferreira Magalhães, nascido aproximadamente em 1900 e se casou com Rosa Vieira do Nascimento.


3. Raimundo

Florêncio em 2ª núpcia se casou com Sebastiana Ferreira de Maria, ela sendo filha de Eugênia Rodrigues Ferreira. Desse matrimônio tiveram 01 filho. É ele:

4. Luiz Gonsalves Magalhães, nascido em 1868.

--------

José Ferreira Magalhães, filho de Luís Gonçalves Magalhães e Anna Ferreira Magalhães, nascido aproximadamente em 1830 e se casou com Maria Rodrigues dos Reis, ela sendo filha de Belchior de Souza Reis e Gertrudes Maria de Freitas. Desse matrimônio tiveram 11 filhos e apenas 01 herdou o sobrenome Gonçalves Magalhães, é ela:

1. Francisca Gonçalves Magalhães, nascida aproximadamente em 1867 e se casou com João Ferreira Calaça, ele sendo filho de José Ignácio Calaça e Cypriana Francisca Vieira. Desse matrimônio tiveram 09 filhos. São eles:

1.1. Carolina Ferreira Calaça, nascida aproximadamente em 1887 e se casou com Francisco da Silva Barros, ele sendo filho de João da Silva Barros e Maria Ferreira da Conceição. Desse matrimônio tiveram 06 filhos. 

1.2. Maria Ferreira Callassa, nascida em 1887 Ipueiras/CE e se casou com José Alves de Araújo, ele sendo filho de Raimundo Alves de Araújo e Joanna Maria do Espírito Santo. Desse matrimônio tiveram 03 filhas. 

1.3. João Ferreira Calaça, nascido em 1888 em Ipueiras/CE e se casou com Maria Alves Pereira, ela sendo filha de Vicente Alves Pereira e Maria da Conceição de Mesquita. Desse matrimônio tiveram 05 filhos. 

1.4. João Calaça Filho, nascido em aproximadamente em 1890 e se casou com Petronilla da Silva Barros, ela sendo filha de João da Silva Barros e Maria Ferreira da Conceição. Desse matrimônio tiveram 08 filhos. 

1.5. Maria da Glória Magalhães, nascida aproximadamente em 1893 e se casou com Damião da Silva Barros, ele sendo filho de João da Silva Barros e Maria Ferreira da Conceição. Desse matrimônio tiveram 04 filhos. 

1.6. Antônia Gonçalves da Silva, nascida aproximadamente em 1896 e se casou com Antônio da Silva Barros, ele sendo filho de João da Silva Barros e Maria Ferreira da Conceição. Desse matrimônio tiveram 01 filho. 

1.7. Rosa Gonçalves Magalhães, nascida aproximadamente em 1898 e se casou com Venceslau Feitosa de Freitas, ele sendo filho de Francisco Feitosa de Freitas e Sebastiana Maria de Jesus. Desse matrimônio tiveram 01 filho. 

1.8. Cosmo Ferreira Calaça, nascido em em 1901 em Ipueiras/CE e se casou com Philomena Laurinda de Souza, ela sendo filha de José Raimundo Salustiano e Maria das Dores. Desse matrimônio tiveram 04 filhos. 

1.9. Joana Ferreira Calaça


Tamboril

Tamboril ganhou a designação de vila e município ao mesmo tempo com a promulgação da lei provincial número 664 em 4 de outubro de 1854. O município foi extinto em 1931, mas foi reestabelecido em 1933. Originalmente, em 1842, Tamboril se tornou um distrito do município de Ipu e foi elevado à categoria de município em 1854, desmembrando-se de Ipu. Em 1882, foi criado o distrito de Arraial da Telha, o primeiro distrito de Tamboril. 

Em 1931, o distrito foi abolido e incorporado a Santa Quitéria, que estava em crescimento territorial. Em 1933, o município se libertou mais uma vez, juntamente com o distrito de Arraial da Telha. Logo em seguida, surgiram outros três distritos: Lagoinhas, Pinheiros e Timbaúba. Em 1936, Arraial da Telha foi rebaixada a uma simples localidade, enquanto o distrito de Monsenhor Tabosa foi elevado. Em 1938, dois distritos mudaram de nome: Lagoinha passou a se chamar Pageú e Timbaúba virou Holanda. Em 1943, o distrito de Pageú (antiga Lagoinha) também alterou seu nome para Curatis, e Pinheiros passou a se chamar Sucesso. 

Em 1951, Monsenhor Tabosa se tornou um município independente de Tamboril. Em 1958, o distrito de Oliveira foi criado. Em 1963, o distrito de Sucesso também se emancipou de Tamboril, e foram estabelecidos mais dois novos distritos: Boa Esperança e Carvalho. Em 1965, Sucesso novamente se tornou um distrito de Tamboril.




Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Anna Ferreira Magalhães. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GJFD-7JX)<. Acesso em 06 de janeiro de 2024.

Florêncio Gonçalves Magalhães. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G3BF-B43)<. Acesso em 06 de janeiro de 2024.

José Ferreira Magalhães. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GQ9D-VY7)<. Acesso em 06 de janeiro de 2024.

Luís Gonçalves Magalhães. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GJF8-KX5)<. Acesso em 06 de maio de 2025.

Maria Rodrigues dos Reis. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G3BN-7GX)<. Acesso em 06 de janeiro de 2024.

Sebastiana Ferreira de Maria. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GKVH-TLQ)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Sebastiana Vieira de Mesquita. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G3BN-WZ4)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Tamboril - Ceará. Disponível em: >(https://www.tamboril.ce.gov.br/omunicipio.php)<. Acesso em 06 de janeiro de 2024.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Padre Joaquim Leal: A surpreendente história do primeiro sacerdote nascido em Bocaina/PI

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUeJ5GLOT39PS5JcIMaBybBw4CpvdZ70JIADib_q_-GXOTlRF76DUYY6HU4TF76UFUldYCBuKUsc6nYFt44_gy4rvY4fR5OFEnYnt0qbxfnEQEXjgICkbrnyDLi8D-E8NfDspGOViC8Ng3qc8esf4rNJLPH4rOuJI8NMj2kTYAEbqHzBEipqdpX4E4VKY/s320/Slide28.JPG


Oferecimento do cupom de desconto AMIGOSDEPETS

Antes de tudo, é importante lembrar que o primeiro sacerdote nascido em Bocaina veio ao mundo em 02 de março de 1859. Joaquim Antônio de Sousa Leal, filho legítimo de Antônio Borges de Sousa Brito e Joana Rosa de Sousa, foi batizado em 13 de junho daquele mesmo ano na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, em Picos. Seus padrinhos foram seu avô paterno, Nicolau Borges de Sousa, e a figura de Nossa Senhora.

Por volta de 1877, Joaquim foi enviado para a cidade de São Luís, capital do Maranhão, a fim de iniciar seus estudos no Seminário de Santo Antônio.

Depois de oito anos dedicando-se aos estudos de filosofia e teologia, ele considerou-se preparado para receber o sacramento da ordenação e iniciar sua jornada como padre.

Em seguida, no final de 1885, teve início o processo conhecido como habilitação de gênese, destinado a verificar a legitimidade do candidato e a vida de seus antepassados de acordo com a fé católica. Esse processo era uma procuração eclesiástica voltada à investigação da conduta do indicado e de seus ancestrais, com o objetivo de descobrir qualquer possível heresia.

Nesse contexto, em 21 de dezembro de 1885, o Dr. João Tolentino Gadelha Mourão — vigário-geral, juiz de gênese e figura de destaque no bispado de São Luís — enviou uma comunicação ao pároco da freguesia de Nossa Senhora dos Remédios, em Picos, solicitando que investigasse a capacidade e a integridade de Joaquim para assumir as ordens sagradas.

Por meio desse documento, o ar cipreste determinava que o reverendo pároco informasse, com discrição e justiça, sobre a competência, integridade, costumes e aptidão de Joaquim Antônio de Sousa Leal, então com 26 anos, nascido e batizado na paróquia de Picos, residente no Seminário de Santo Antônio e filho legítimo de Antônio Borges de Sousa Brito e Joana Rosa de Sousa. Após essa análise, o pároco deveria enviar as informações à comarca eclesiástica, devidamente seladas e registradas.

Logo depois, o pároco de Picos, João Severino Miranda Barbosa, respondeu ao juiz Mourão em 26 de janeiro do ano seguinte, afirmando que nada havia que desabonasse a integridade de Joaquim para ocupar funções eclesiásticas.

Posteriormente, em 1886, novas comunicações foram enviadas a respeito de Joaquim Antônio de Sousa Leal. O padre Mourão solicitou que o pároco de Picos recrutasse sete testemunhas aleatórias e “sem interesse” que conhecessem o ordinando para depor sobre ele. As testemunhas foram questionadas com perguntas padrão utilizadas em todos os processos de gênese: onde nasceram, quem eram seus pais e avós, e se algum deles havia cometido crime ou heresia.

As pessoas que testemunharam foram:

  • ·                     Vicente do Rêgo Barros, capitão da Guarda Nacional, casado, 43 anos, natural e residente em Picos;
  • ·                    Raimundo Antônio de Macêdo, capitão reformado da Guarda Nacional, comerciante, casado, 50 anos;
  • ·                     Francisco Pereira dos Santos, 54 anos, casado e residente na vila de Picos;
  • ·                     Teotônio de Sousa Pacífico, 36 anos, natural de Pernambuco e habitante da vila de Picos;
  • ·                     Adriano Moreira Cidade, 60 anos, viúvo, natural do Rio de Janeiro e morador de Picos;
  • ·                     Francisco do Rêgo Barros Paim, 42 anos, natural do Ceará e residente em Picos;
  • ·                     Romão José dos Martírios, capitão da Guarda Nacional, 46 anos.

Todas as testemunhas declararam conhecer Joaquim Antônio, seus pais e avós — todos católicos —, afirmando que jamais haviam cometido heresia. Contudo, mencionaram um crime cometido pelo avô materno do ordinando, Francisco Ezequiel de Sousa Brito, que havia assassinado um homem com uma faca após levar um tapa.

Com o processo de gênese concluído, foi elaborado um registro patrimonial sobre Joaquim. O documento informava que ele recebera de seus pais uma propriedade em Bocaina, avaliada em 600 mil réis, que incluía um açude e um engenho de açúcar.

Além disso, o padre Joaquim possuía em Bocaina um extenso rebanho de gado, sob a responsabilidade de seu irmão Zezé Leal.

Alguns anos depois, em 1891, após ser ordenado padre, foi designado para ser pároco em Buriti dos Lopes. Ao assumir essa função, continuou servindo no mesmo local até o fim de sua vida.

Posteriormente, ao se estabelecer em Buriti dos Lopes, passou a residir na casa paroquial, onde conheceu uma jovem vizinha chamada Cecília Rosa de Sousa.

Com o passar dos meses, o padre Joaquim desenvolveu uma afeição por Cecília. Ao perceber que o sentimento era mútuo, acabou por ceder à tentação e violou o voto de celibato, o que resultou na gravidez da jovem no final de 1893.

Em 03 de agosto de 1894, nasceu a criança fruto dessa relação: Raimundo Estêvão de Sousa. Pouco antes de completar 17 anos, ele se casou com sua prima Joana Rosa Portela Leal, em 27 de julho de 1911, filha de José Antônio de Sousa Leal e Maria do Ó Portela Leal.

Entretanto, o romance entre o padre e Cecília continuou. A população de Buriti dos Lopes tinha conhecimento do relacionamento, mas não houve escândalos nem repúdio. Era de conhecimento popular que existia uma passagem secreta entre a residência do padre Joaquim e a de Cecília, pois as casas tinham paredes contíguas. Essa passagem era utilizada pelo casal para se encontrar discretamente.

Apesar disso, Joaquim era profundamente amado pelos moradores devido ao seu trabalho pastoral, sendo carinhosamente conhecido como Padre Leal.

Posteriormente, em 26 de julho de 1901, nasceu o segundo filho do relacionamento, uma menina chamada Ana Rosa de Sousa.

Além de atuar como pároco em Buriti dos Lopes, Padre Leal também serviu como vigário em Parnaíba e Piracuruca nos primeiros anos do século XX. Além disso, costumava celebrar missas em sua cidade natal, Bocaina, especialmente em datas festivas e casamentos familiares.

Por fim, a trajetória do padre Joaquim Antônio de Sousa Leal encerrou-se em 10 de outubro de 1930. Apesar de suas imperfeições humanas, ele deixou um legado de fé, caridade e dedicação que permanece vivo na memória dos cidadãos de Buriti dos Lopes e Bocaina.

Na ocasião de sua morte, Padre Leal tinha 71 anos, dos quais cerca de 44 foram dedicados ao sacerdócio e 39 à função de pároco em Buriti dos Lopes. Ele deixou 02 filhos, 01 genro, 01 nora e 06 netos.

Finalmente, seu sepultamento ocorreu na Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, em Buriti dos Lopes. Em sua homenagem, foi colocada uma lápide em seu túmulo e, posteriormente, uma rua da cidade passou a se chamar Rua Padre Leal, perpetuando sua memória na história local.




Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

16 de agosto 147 anos da Paroquia de Buriti dos Lopes. Disponível em: >(https://www.portalburitiense.com.br/2011/08/15/16-de-agosto-147-anos-da-paroquia-de-buriti-dos-lopes/)<. Acesso em 06 de janeiro de 2024.

Biografia do Padre Leal. Disponível em: >(https://alexborgessalvandomemorias.blogspot.com/2025/04/biografia-do-padre-leal.html)<. Acesso em 06 de maio de 2025.

Dados para uma história eclesiástica do Ceará. Disponível em: >(https://www.institutodoceara.org.br/revista/Rev-apresentacao/RevPorAno/1957/1957-DadosHistoriaEclesiasticaCeara.pdf)<. Acesso em 06 de janeiro de 2024.

Padre Joaquim Antônio de Sousa Leal. Disponível em: >(https://ancestors.familysearch.org/pt/LB5X-WKH/padre-joaquim-ant%C3%B4nio-de-sousa-leal-1859-1930)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Descendentes de Manoel Soares Casado

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9sgLVnTa66A49sofJY1-g78zalR82CLw9BMfTY6nsrDJRzZSt2cDDcpZgPOzxeDBYzWEMXHuK4WusLf8X8INPuwp2-GeZzGjeESCnL6qTtPyy7ZDM82j_-UMu2P1rHMoWskggW6REPeMFfT-5OfZBWZfPiNlt_e-CiiKFLYTii_v4xy1bzU-8fHhNxuk/s320/Slide32.JPG


Oferecimento do cupom de desconto AMIGOSDEPETS

Manoel Soares Casado, nascido aproximadamente em 1815 é filho do paraibano José Soares de Vasconcelos II e da potiguar Anna Rosa da Conceição. Em 1ª núpcia se casou com Anna Joaquina do Sacramento, ela sendo filha de José dos Anjos de Macedo e Maria Rosa de Padilha. Desse matrimônio tiveram 08 filhos. São eles:

1. José Manoel de Azevedo, nascido aproximadamente em 1842.

2. Joaquim Illuminato de Azevedo, nascido aproximadamente em 1843 e se casou com Zeferina Maria de Jesus, ela sendo filha de Antônio do Rego Azevedo e Joaquina Rosalina de Oliveira. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.

3. Maria Joaquina da Conceição, nascida aproximadamente em 1844 e se casou com Antônio Mathias de Vasconcellos, ele sendo filho de Mathias Soares Casado e Francisca Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 06 filhos.

4. Manoel Cassiano de Azevedo, nascido aproximadamente em 1848 e se casou com Maria Dina da Conceição, ela sendo filha de Antônio do Rego Azevedo e Joaquina Rosalina de Oliveira. Desse matrimônio tiveram 09 filhos.

5. Antônio Clementino de Azevedo, nascido em 1848 em Acari/RN e se casou com Regina Clemência de Jesus, ela sendo filha de Manoel José de Azevedo e Maria Herculana de Medeiros. Desse matrimônio tiveram 10 filhos.

6. Cassiano Avelino de Azevedo, nascido em 1849 em Acari/RN e se casou com Josefa Cavalcante de Albuquerque, ela sendo filha de Francisco Xavier Cavalcante de Albuquerque e Catharina Zeferina da Conceição. Desse matrimônio tiveram 09 filhos.

7. Felismina Maria da Conceição, nascida aproximadamente em 1850.

8. Anna, nascida em 1852 em Acari/RN.

Manoel em 2ª núpcia se casou com Clementina Maria da Conceição, ela sendo filha dos potiguares José Tavares dos Santos e Isabel Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 10 filhos. São eles:

9. Anna Maria de Jesus, nascida em 1853 em Acari/RN e se casou com Antônio Albertino de Azevedo, ele sendo filho dos potiguares Joaquim Crispim de Azevedo e Francisca Mártir da Conceição. Desse matrimônio tiveram 16 filhos.

10. Raimundo Soares Casado, nascido aproximadamente em 1854.

11. Felismina Maria da Conceição, nascida em 1855 em Jardim do Seridó/RN.

12. Rafael Clementino de Azevedo, nascido em 1856 em Acari/RN e em 1ª núpcia se casou com Anna Joaquina de Jesus, ela sendo filha de Canuto José da Fonseca e Joaquina Generosa de Jesus Maria. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.

Rafael em 2ª núpcia se casou com Maria Firmina da Conceição, ela sendo filha de Francisco Pedro dos Santos e Silvana Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.

13. Angelina Maria da Conceição, nascida aproximadamente em 1857.

14. Olympio Clementino de Azevedo, nascido em 1859 em Jardim do Seridó/RN e se casou com Antônia Maria da Anunciação, ela sendo filha de Manoel Cassiano de Azevedo e Maria Dina da Conceição. Desse matrimônio tiveram 05 filhos.

15. Ambrosina Clementina de Jesus, nascida em 1860 em Jardim do Seridó/RN.

16. Maria José das Dores, nascida em 1861 em Jardim do Seridó/RN.

17. Januária Clementina de Jesus, nascida em 1863 e se casou com Máximo Bezerra Cavalcante de Albuquerque, ele sendo filho dos potiguares Francisco Xavier Cavalcante de Albuquerque e Catharina Zeferina da Conceição. Desse matrimônio tiveram 05 filhos.

18. Clementina Maria de Jesus, nascida em 1864 em Jardim Seridó/RN e se casou com Manoel Felippe da Costa, ele sendo filho dos potiguares Felippe Nery da Costa e Guilhermina Honorina de Souza. Desse matrimônio tiveram 05 filhos.


Sobrenomes descendentes de 1850 a 1900

Netos de Manoel Soares Casado nascidos entre 1850 e 1900 herdaram os sobrenomes: Azevedo, Vasconcellos, Arruda, Olegário, Medeiros, Cavalcante de Albuquerque, Cavalcante de Azevedo, Ferreira Lima, Ferreira da Silva, Lucena, Cavalcanti de Oliveira, Costa e sobrenomes de fé. 



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Anna Joaquina do Sacramento. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G8KY-85C)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Anna Rosa da Conceição. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GST8-NCW)<. Acesso em 06 de janeiro de 2024.

Clementina Maria da Conceição. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/K249-55W)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

José Soares de Vasconcellos II. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G3YD-34T)<. Acesso em 06 de maio de 2025.

Manoel Soares Casado. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G3V5-K9P)<. Acesso em 06 de janeiro de 2024.

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Quem foi João Pereira Caldas? O jovem Governador que transformou o Norte Colonial

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRdTToyRRSDV92zr-gE6tXEADhanK757TD3I5BhWJSyDB2W6h1C1EIwWg96hPsLd_lbZyAmQQXswIoxcittc47eYVrFOwqUg18gHBlcXp2uU0txlvsPjUIuwx4NQ2-T5JiMZ3gSArWK0EkHtQBMQnmh60SNssf6450KCer-wimR7MVAFSRduD4qj-GNI4/s320/Slide25.JPG



Oferecimento do cupom de desconto AMIGOSDEPETS

No contexto das conquistas no exterior e, em particular, entre os líderes envolvidos, este artigo foca no Estado do Grão-Pará e Maranhão, uma estrutura administrativa formada durante o governo de Pombal, ainda pouco estudada em relação ao recrutamento, experiências e pagamentos dos serviços de seus governadores. Um exemplo disso é João Pereira Caldas, cuja trajetória é destacada neste texto. Ele foi identificado por Joaquim Romero Magalhães como um dos “governadores pombalinos” pela sua aliança com as iniciativas desenvolvidas durante o ministério de Sebastião José de Carvalho e Melo. Nesse sentido, durante suas jornadas na Amazônia portuguesa, esse militar da região do Minho construiu uma carreira robusta, que continuou a progredir mesmo com as alterações na situação política da Corte.

Inicialmente, é importante observar que, nascido na Quinta de Sende, localizada em Monção, uma vila minhota na divisa com a Galiza, no dia 4 de agosto de 1736, João Pereira Caldas destacou-se como o mais jovem governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, que estava sob a autoridade de Lisboa, criado em 1751 e extinto entre 1772 e 1774. Proveniente de uma família ilustre, parte da nobreza que Nuno Gonçalo Monteiro se refere como “fidalguia de província”, ele se tornou moço fidalgo da Casa Real antes de atingir a idade de oito anos.

Por sua vez, sendo filho do brigadeiro Gonçalo Pereira Lobato e Sousa e de D. Joana Maria Pereira de Castro, ambos de famílias estabelecidas em Monção e Viana do Castelo, chegou a Belém com seu pai e um irmão mais novo, Gonçalo José Pereira de Castro e Caldas, para ajudar nos trabalhos de demarcação de limites que eram parte do Tratado de Madri (1750). Na história, ele é visto como um dos protagonistas na colonização do Norte, tendo se destacado não apenas na organização da capitania do Piauí, mas também na implementação de um ousado plano de recuperação econômica do Estado na década de 1770 e, subsequentemente, nas demarcações do Tratado de Santo Ildefonso.

Contudo, há algumas imprecisões sobre a vida de João Pereira Caldas: a inadequada utilização do “dom” antes de seu nome — o que erradamente o posicionaria na alta nobreza portuguesa —, a data de nascimento que lhe atribui 16 anos a mais (ele nasceu em 1736, e não em 1720) e o início da carreira militar. Os erros em sua biografia podem ser esclarecidos com a análise do seu processo para a Ordem de Cristo.

Além disso, a mercê foi concedida a seu irmão Gonçalo José na mesma ocasião, ou seja, pouco antes de partirem para Belém. João Pereira Caldas, que começou sua carreira militar em 1749, aos 13 anos, ainda não havia atingido 17 anos quando recebeu a concessão do hábito e ocupava a posição de capitão de Infantaria. Dada a urgência da viagem na frota que se dirigia ao Grão-Pará e, conforme as regras da Ordem de Cristo, ele e seu irmão foram dispensados por D. José I das necessariedades e da menoridade. Apesar da concessão, a carta real que formalizava a entrega do hábito de Cristo só foi emitida quando o militar estava prestes a encerrar sua carreira no ultramar.

Posteriormente, a trajetória de João Pereira Caldas no serviço real avançou logo após sua chegada a Belém, em 1753. No mesmo ano, ele foi indicado, junto a João Batista de Oliveira, também capitão de Infantaria, para ser ajudante de sala (ou ajudante de ordens) do governador e capitão-general Francisco Xavier de Mendonça Furtado. Pereira Caldas foi escolhido “por sua qualidade pessoal e por ser filho do brigadeiro Gonçalo Pereira Lobato e Sousa”, recém-nomeado governador do Maranhão, e João Batista de Oliveira por servir há 16 anos na Armada, com “destaque e eficiência”.

Assim, na função de ajudante de ordens do capitão-general e primeiro comissário de limites da repartição Norte, o jovem militar de Monção deixou Belém no dia 02 de outubro de 1754 em uma expedição rumo ao Rio Negro para demarcar pontos do Tratado de Madri. No mesmo ano, João Pereira Caldas recebeu a comenda de São Mamede de Troviscoso da Ordem de Cristo, visto que não conseguiu se encartar na alcaidaria-mor do Castelo da Piconha, que foi concedida a outra pessoa. Três anos depois, por meio de esforços de seu pai, obteve a confirmação da patente de sargento-mor de Infantaria.

No entanto, o passo mais significativo na carreira de Pereira Caldas ainda estava por vir, após nova demonstração de apoio de Mendonça Furtado e das boas relações entre ele e a família do sargento-mor. Em carta de 13 de outubro de 1757, Mendonça Furtado afirmou que o desempenho do jovem militar era tão notável que não havia pessoa que não reconhecesse seu valor, insinuando intenção de recompensá-lo pelos bons serviços.

Afinal, tanto João Pereira Caldas quanto seu pai demonstraram real interesse pelos planos pombalinos para a Amazônia. Um dos sinais dessa adesão foi a compra de cotas da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, criada em 1755. Portanto, é razoável considerar que a nomeação de Pereira Caldas para governador do Piauí pode ter sido recomendação de Mendonça Furtado.

Em seguida, a missão de Pereira Caldas, um jovem militar sem experiência administrativa, consistia em conter abusos e fraudes que afetavam os bens da Coroa na capitania de São José do Piauí. Problemas envolviam oficiais régios e padres jesuítas, além de disputas fundiárias. Para isso, a Coroa designou o desembargador João da Cruz Diniz Pinheiro como intendente-geral, subordinado ao governador e capitão-general.

Todavia, a morte de Diniz Pinheiro quase comprometeu o plano de reorganização da capitania, levando à escolha de um sucessor e acelerando a nomeação de João Pereira Caldas como governador, cargo assumido em 1759.

Conforme estabelecido, a carta real de 29 de julho de 1758 especificava que o governador deveria estruturar o aparato político e militar, cumprir as leis sobre liberdade indígena e fundar vilas para concentrar populações dispersas, afastando-as da tutela religiosa.

Entretanto, na prática, o governador encontrou sérias dificuldades: população dispersa, poucos efetivos militares e resistência à vida citadina. Após três anos, a implantação do Regimento de Cavalaria continuava aquém do esperado.

Quanto à urbanização, a carta régia determinava que Pereira Caldas deveria selecionar locais para praças, pelourinhos, igrejas e edifícios públicos, traçando ruas retas e largas. Essa orientação estava alinhada às reformas pombalinas para fortalecer a autoridade real e explorar potenciais produtivos.

Apesar disso, implementar vilas não seria simples. A legislação ignorava a realidade regional: dispersão populacional, ataques hostis e hábitos rurais entranhados.

Somente em 1761, Mendonça Furtado enviou advertências reafirmando planos de fundação de vilas. O impacto foi imediato: em novembro do mesmo ano, a vila da Mocha foi transformada em cidade, com o nome de Oeiras.

Segundo o governador, o nome homenageava justamente os “senhores” que contribuíram para a sorte daquele território.

Assim, o empenho de João Pereira Caldas na organização do Piauí pavimentou sua trajetória em direção a novos avanços no serviço real. Em mapa que documentava governantes do Estado do Maranhão até 1783, sua atuação no Piauí foi destacada como o ponto alto de sua carreira.

 


Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

ALENCASTRE, José Martins Pereira d’. Memória cronológica, histórica e corográfica da província do Piauí. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro, t.20, p.5, 1857.

ALMEIDA, Cândido Mendes de. (org.) Código philippino ou ordenações e leis do reino de Portugal: recopiladas por mandado d’El Rei D. Philippe I. 14ª ed., Rio de Janeiro: s/n, 1870, p.1336. 

Arquivo Histórico Ultramarino (AHU). Manuscritos Avulsos do Pará (MAPA). CD 5, cx.44, doc.4013. 

Correspondência dos governadores do Pará com a metrópole. Anais da Biblioteca e Arquivo Público do Pará. 2ª.ed. Belém, t.2, p.55, 1968. 

Cf. DIAS, Manuel Nunes. Fomento e mercantilismo: a Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão (1755-1778). Belém: Universidade Federal do Pará, 1970, v.1, p.230-234. 13 Lisboa. 

GONÇALVES, Wilson Carvalho. Os homens que governaram o Piauí. Teresina: Gráfica Júnior, 1989, p.15. 

Instituto dos Arquivos Nacionais – Torre do Tombo (IANTT). Registro Geral de Mercês. D. João V, livro 34, fls.470v-471. 4 Cf. 

In: VAINFAS, Ronaldo. (org.) Dicionário do Brasil colonial (1500-1822). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. 5 Cf. 

IANTT. Habilitações da Ordem de Cristo. Letra J, maço 4, doc. n.2. 7 Cf. OLIVAL, Fernanda. As ordens militares e o Estado Moderno: honra, mercê e venalidade em Portugal (1641- 1789). Lisboa: Estar Editora, 2001, p.206-214 e 456.

IANTT. Chancelaria da Ordem de Cristo. Livro 264, fls.405-405v e livro 270, fl.159; Registro Geral de Mercês. D. Maria I, livro 24, fl.236. 

IANTT. Registro Geral de Mercês. D. José I, livro 6, fls.377v-378v; Chancelaria da Ordem de Cristo. Livro 264, fl.431v; Ministério do Reino. Decretos (1745-1800). Pasta 4, n.107. 

MENDONÇA, Marcos Carneiro de. (coord.) A Amazônia na era pombalina. Correspondência inédita do governador e capitão-general do Estado do Grão-Pará e Maranhão Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1751-1759). São Paulo: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1963, t. 3, p.1152-1153.

MENDONÇA, Marcos Carneiro de. (coord.) A Amazônia na era pombalina, t.3, p.1086. 15 Cf. 

MONTEIRO, Nuno Gonçalo. O governo da monarquia e do Império: o provimento de ofícios principais durante o período pombalino. 

MONTEIRO, Nuno Gonçalo. Elites e poder: entre o Antigo Regime e o Liberalismo. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais; Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 2003, p.75-77. 3 Lisboa.

NUNES, Odilon. Pesquisas para a história do Piauí. 2ª.ed. Rio de Janeiro: Artenova, 1975, v.1, p.127. RAMINELLI, Ronald. João Pereira Caldas. 

SOUZA, Laura de Mello; FURTADO, Júnia Ferreira; BICALHO, Maria Fernanda. (orgs.) O governo dos povos. São Paulo: Alameda, 2009, p.508-510.