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terça-feira, 6 de junho de 2023

Assassinato de Cesário Patrício

 


Oferecimento da empresa PDEX Delivery.

O livro Cesário Patrício se trata de uma narrativa baseada em fatos reais, acontecida no ano de 1926 na Vila Nova Russas que atualmente compreende o município de Nova Russas/CE.

O exemplar narra o romance entre Chiquinha e o Coronel Antônio Rodrigues Veras, como também a paixão entre Chiquinha e o compadre do Coronel Antônio, de nome Cesário Patrício. Se você gosta de livros que envolve romance, paixão, assassinato e vingança, essa é uma das excelentes produções criadas por Edson Carlos Alves e Eugênio Pacelly Alves.

 

Envolvidos na tragédia:

Cesário Rodrigues Passos (Cesário Patrício)

Antônio Rodrigues Veras (Cel. Antônio Veras)

Sebastiana

Francisca Maria de Araújo (Chiquinha)

Francisco Ribeiro Mello

José Mourão de Carvalho Veras (Zé Mourão)

José Barroso

Plácido Barroso

 

Sinopse do livro:

Em 1926 na vila Nova Russas o primeiro prefeito de Nova Russas o Cel. Antônio Rodrigues Veras e seu compadre Cesário Patrício se apaixonaram loucamente pela mesma mulher.

Naquela época a vila era pequenina demais para ocultar um romance amoroso, sobretudo se tratando do “homem mais conceituado” daquele lugar. Logo, em poucos dias, todo mundo na vizinhança já sabia desse romance entre Chiquinha e o Cel. Antônio. Então, pressionado pela sua mãe e por familiares, o coronel retira a Chiquinha da vila Nova Russas e à coloca temporariamente em sua propriedade na fazenda Peixe.

Nesta propriedade morava o compadre do coronel, o Cesário Patrício. Não demorou muito e Cesário fora também se apaixonando loucamente por Chiquinha e foi a partir daí que as coisas se complicaram nesse triângulo amoroso.


Prefácio do livro:

Os autores da presente obra relatam um evento de violência ocorrido nos limites geográficos de influência da família Capuxú, que são aqueles com sobrenomes Chaves e Carvalho, descendentes da matriarca Maria Acauã da Serra dos Côcos, escrito por Edson Carlos Alves e Eugênio Pacelly Alves. O ocorrido se verificou numa época em que a presença do Estado ainda era tímida, em especial nas questões relacionadas a violência, tendo como consequência, a ação do ofendido fazer justiça com as próprias mãos. 

Assim, segundo relatado aos autores, ocorreu o verso e o reverso da suposta ação da "justiça com as próprias mãos". Visando melhor compreensão por parte do leitor, convém ressaltar que a época dos fatos prevalecia um "código de honra", significando dizer que uma traição seria vingada, até mesmo com a própria morte do ofensor. 

No caso concreto, o Coronel Veras teria descoberto uma traição da amante com Cesário Patrício, que era seu empregado, amigo e compadre. A partir daí não restou outra alternativa, senão, matá-lo, sob pena de ter sua honra achincalhada pela comunidade local. A vingança de fato ocorreu, mas foi Cesário que matou o Coronel Veras. 

mesmo foi preso na cadeia de Ipu e mal sabia que a vingança reversa estaria sendo planejada pela então viúva do Coronel, que por sua vez, contratou alguns cangaceiros temidos e tomaram de assalto a cadeia do Ipu, resgatando Cesário e os outros envolvidos. Amarraram Cesário, o colocaram em cima de um trole e rumaram para Nova Russas. 

Durante o trajeto sofreu todo tipo de atrocidade física e sofrimento psicológico, vindo então a falecer entre as localidades de Charito e Nova Russas. O acontecido provocou uma comoção social, chegando ao conhecimento do governador da época que determinou as providências que achou necessárias.

 

Algumas narrativas no livro:

Chiquinha

- São o seu povo e o amam bastante – disse amavelmente Chiquinha. 

Mas o seu irmão Francisco gesticulava com ardor. 

Falarei eu mesmo – prometeu ele que não temia o coronel Antônio.

 Isso será muito inadequado – disse Chiquinha. 

Chiquinha observou uma minúscula sugestão de sorriso no rosto do coronel. 

Acenou Francisco para o coronel Antônio. 

Ela acabara de ter sido oferecida ao coronel pelo seu irmão Francisco.

Chiquinha reparou que o seu irmão estava tão assustado quanto ela se sentia. 

O coronel Antônio murmurou no ouvido de Chiquinha, dizendo-lhe: esta noite...

 

Poesia flor em rubro:

Essa flor que de rubro se veste para enfeitiçar-me, rouba-me com um olhar o que de sano ainda guardo em mim.

Esse cheiro de alcova, de cio anunciado exalando do seu corpo, me provoca, revira-me os poros. Suas pernas macias, provocantes a se cruzarem, torna-me um escravo das sensações...

Essa boca de mel a sussurrar- me ao ouvido palavras de erupções extremas...

O decote profundo...  as  mãos deslizando toques pelo corpo até encontrar a gruta sagrada.

Ela passeia pela minha mente, despida de qualquer  pudor.

Essa é a fera faminta que eu esperava, engole- me até provocar-me o gozo, suga de mim toda seiva, até saciar sua fome inteira.

O seu cavalgado em meu corpo, parece uma onda sobre o mar revolto...

E me entrego a ousadia profana do pecado redentor.

És a DAMA da morte que me traz a vida...

 

O que nos motivou escrever este livro:

Como quase todos os escritores, quando ficamos sabemos desta tragédia local, logo prendeu nossa atenção e após pesquisas na internet, descobrimos que ainda não havia nenhuma obra literária, artigo científico ou filme narrando o acontecido.

Portanto, reunimos os parentes patrocinadores do projeto genealógico da família Capuxú e apresentamos nossa intenção de criar a obra literária intitulada de Cesário Patrício.

Para escrever e criar um livro são necessários investimentos financeiros para que seja possível existir, como por exemplo: registro de direito autoral, revisão, criação das capas, registro na Biblioteca Nacional, registro ISBN, ficha catalográfica e diagramação.

 


 Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referência bibliográfica:

O assassinato de Cesário Patrício. Disponível em: >(O assassinato de Cesário Patrício (academiaipuense.com.br))<. Acesso em 02 de março de 2023.

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