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terça-feira, 4 de abril de 2023

Família Feitosa: ancestralidade do escritor Eugênio Pacelly Alves

 


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Tudo começou no ano de 2018 a convite do parente Edson Carlos Alves, atualmente co-autor das obras literárias intituladas de “Maria Acauã” e “Cesário Patrício”, o mais novo exemplar a ser lançado.

Durante às pesquisas, Eugênio Pacelly Alves foi contemplado com a certidão de casamento das bisavós: Antônio Alves do Nascimento e Maria Antônia da Conceição. Desse modo, como era algo costumeiro haver os nomes dos pais dos nubentes, obteve respaldo para certificar de uma antiga falácia das pessoas mais velhas que não vivem mais nos dias de hoje que eram descendentes da grande prole Feitosa do sertão dos Inhamuns.

Minha ancestralidade Feitosa tendo como ponto de partida meus avós paternos. São eles:

Meu avô, Francisco Chaga do Nascimento, nasceu aproximadamente em 1930 em Nova Russas/CE e se casou com Efigênia Maria do Nascimento, ela sendo filha legítima de Francisco José do Nascimento e Maria Virgolina do Nascimento.

Meu bisavô, Antônio Alves do Nascimento, nasceu aproximadamente em 1890 em Tamboril/CE e se casou com Maria Saturnina da Conceição, ela sendo filha legítima de Antônio Pedro de Araújo e Saturnina Maria da Conceição.

Meu trisavô, Agostinho Alves Feitoza, nasceu aproximadamente em 1860 em Ipueiras/CE e se casou com Maria Alexandrina da Conceição, ela sendo filha legítima de Felisberto José do Nascimento e Anna Alves Feitoza.

Minha tetravó, Anna Alves Feitoza, nasceu aproximadamente em 1835 em Tamboril/CE e se casou com Felisberto José do Nascimento, ele sendo filho legítimo de Vicente José do Nascimento e Alexandrina Maria da Conceição.

Meu pentavô, Pedro Alves Feitosa, nasceu aproximadamente em 1805 em Tamboril/CE e se casou com Gonçala Maria da Silva.

Minha hexavó, Josefa Álvares Feitosa, nasceu aproximadamente em 1770 em Icó/CE e se casou com José de Araújo Chaves, ele sendo filho legítimo de Luciano de Barros Galvão e Eleutéria de Matos Vasconcelos.

Minha heptavó, Leonarda Bezerra do Valle, nasceu aproximadamente em 1735 em Icó/CE e se casou com José de Araújo Chaves, ele sendo filho legítimo de Luciano de Barros Galvão e Eleutéria de Matos Vasconcelos.

Minha octavó, Ana Gonçalves Vieira, nasceu aproximadamente em 1720 em Tauá/CE e se casou com João Bezerra do Valle, ele sendo filho legítimo de Antônio Bezerra do Vale e Maria Alves de Medeiros.

Meu 10° avô, o Coronel Francisco Alves Feitosa, nasceu aproximadamente em 1680 em Penedo/AL e se casou com Catarina Cardosa da Rocha Rezende Macrina, ela sendo filha legítima de Paula Martins Chaves.

Meu 11° avô, o Capitão João Alves Feitosa, nasceu aproximadamente em 1640 em Portugal e se casou com Ana Gomes Vieira, ela sendo filha legítima de Manuel Martins Chaves e Maria da Cruz Portocarreiro.

Diante desta mera apresentação é impossível não realizar algumas observações, como por exemplo:

Os sogros do meu 11° avô, são os mesmos pais da sogra do meu 10° avô.

Vale ressaltar ainda que a migração de parte dos descendentes da antiga família Feitosa do sertão dos Inhamuns para outras regiões do Ceará no século XVIII foi motivada por uma combinação de fatores. Aqui estão algumas razões principais que podem ter influenciado essa mudança:

1.    Expansão das Atividades Agropecuárias: Com o crescimento da pecuária e da agricultura no sertão, os Feitosa, como grandes latifundiários e criadores de gado, buscaram novas terras férteis para expandir suas atividades econômicas. Regiões como Tauá, Icó, Crateús, entre outras, ofereciam boas condições para a criação de gado e cultivo de lavouras.

2.  Conflitos de Território e Poder: A família Feitosa esteve envolvida em várias disputas territoriais e de poder com outras famílias influentes da região, como os Montes e os Araújos. Esses conflitos podem ter levado membros da família a buscar novas áreas para se estabelecer, onde teriam menos rivalidade e maior controle.

3.   Mudanças Climáticas e Recursos Naturais: Secas e a busca por melhores condições de vida também podem ter influenciado a migração. As dificuldades climáticas no sertão dos Inhamuns forçavam os habitantes a procurar áreas com melhor disponibilidade de água e terras cultiváveis.

4.  Política e Estratégias de Colonização: Durante o século XVIII, a Coroa Portuguesa incentivava a ocupação e colonização do interior do Brasil, incluindo o Ceará. A família Feitosa, como uma das mais influentes na região, pode ter se beneficiado de concessões de terras em novas áreas, levando à sua expansão para municípios como Tauá, Icó, Monsenhor Tabosa, Tamboril, Crateús Ipueiras e Nova Russas.

5.    Crescimento Populacional e Divisão de Propriedades: Com o aumento da população e a divisão das propriedades entre os herdeiros, muitos descendentes buscaram novas áreas para estabelecer suas próprias fazendas e formar novas comunidades, seguindo o padrão de migração interna.

Todos os meus ancestrais são comprovadamente fundamentados com registros encontrados no CHF, FamilySearch, hemeroteca digital, árvore genealógica, entrevistas a parentes e correspondência com DNA de ancestralidade myheritage e genera.

  

 

 Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Antônio Alves do Nascimento. Disponível em >(FamilySearch.org)<. Acesso em 05 de janeiro de 2023.

Agostinho Alves Feitoza. Disponível em >(Agostinho Alves Feitoza (1861–Falecido) • Pessoa • Árvore familiar • FamilySearch)<. Acesso em 01 de fevereiro de 2023.

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