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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Como era feito o processo de mumificação no Egito antigo?

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Como aconteceu o processo de mumificação no antigo Egito?

A mumificação é um dos processos mais fascinantes da história do antigo Egito e desperta curiosidade não só pela sua vertente cultural, mas também pela sua ligação com o passado e as tradições ancestrais. Para quem estuda genealogia e busca formas de preservar a memória familiar, o conhecimento de como os egípcios preservavam seus mortos pode oferecer uma perspectiva interessante: um legado preservado através dos tempos. Neste artigo você descobrirá como se desenvolveu o processo de mumificação no Egito e o que motivou essa prática. 

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A importância da mumificação: a ligação entre memória e imortalidade

Os egípcios acreditavam que a preservação do corpo era essencial para garantir a passagem da alma para a vida após a morte. O conceito de manutenção da identidade através do corpo ressoou com a crença de que a alma (ou "ka") exigia um lar físico para continuar a existir na vida após a morte. Tal como acontece com a construção de árvores genealógicas, o objetivo foi garantir que a memória e o legado dos indivíduos não fossem esquecidos.

Esta prática antiga reflete-se, de certa forma, no interesse moderno pela genealogia: tanto os egípcios como as pessoas que procuram as origens estão motivados para manter viva a história e a identidade das gerações passadas.

Processo de mumificação passo a passo: a mumificação era um procedimento complexo, realizado por sacerdotes treinados, e durava cerca de 70 dias.

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Limpe o corpo

O corpo foi lavado e purificado com a água do Nilo, considerada sagrada. Essa etapa inicial foi importante para preparar o corpo para as etapas seguintes, pois na genealogia organizamos os primeiros documentos para iniciar o processo de pesquisa.

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Remoção de órgãos internos

Os órgãos internos, como fígado, estômago, pulmões e intestinos, foram cuidadosamente removidos para evitar a decomposição. Eles foram colocados em vasos canópicos específicos, que protegiam esses órgãos durante a jornada espiritual. Curiosamente, o cérebro foi esquecido porque se acreditava que a inteligência residia no coração e não na mente. Esta prática refere-se à importância de separar e armazenar diferentes tipos de registros genealógicos, como fotografias, certidões e documentos pessoais, sendo cada um armazenado de forma adequada.

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Desidratação com Natron

Após a retirada dos órgãos, o corpo é coberto com natrão, uma espécie de sal natural, para retirar a umidade. Esse processo de desidratação durou cerca de 40 dias. Na prática genealógica, manter os registros em boas condições requer estratégias de preservação, como o uso de álbuns em folhas sem ácido para evitar desgaste ao longo do tempo. 

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Tampa do curativo

O corpo seco foi envolto em várias camadas de tiras de linho, enquanto os sacerdotes cantavam canções e oravam. Entre as camadas, amuletos são inseridos para proteção espiritual. Essa etapa mostra o quanto os egípcios prestavam atenção aos detalhes e acreditavam na importância dos rituais para preservar sua identidade.

 

Símbolos de preservação no antigo Egito e genealogia

A prática da mumificação revela uma preocupação em manter intactas a memória e a identidade, o que está muito próximo do objetivo de quem se dedica à preservação da história familiar. Tal como as famílias modernas utilizam álbuns de fotografias, biografias e árvores genealógicas para continuar o legado dos seus antepassados, os egípcios procuram perpetuar a memória dos seus mortos para garantir que não sejam esquecidos.

 

Relação com o património do edifício

A pesquisa genealógica permite que as pessoas reconstruam suas origens e preservam a história para as gerações futuras. Ao descobrir seus antepassados ​​e escrever suas histórias, você poderá se ver em um papel semelhante ao dos sacerdotes egípcios: aquele que, zelando pela memória da família, protege uma parte do passado para que ela viva no presente e no futuro.

 

Pesquise conexões e afiliações

Como os egípcios viam a preservação como forma de garantir o pertencimento à eternidade, muitos genealogistas se dedicam à pesquisa não apenas para aprender sobre o passado, mas também para se sentirem conectados a algo maior.

Pesquisar registros ancestrais e compartilhar essas descobertas com filhos e netos cria uma ponte entre gerações, criando uma herança familiar que resiste ao teste do tempo.  Se você acha que falta orientação ou uma comunidade de apoio à sua pesquisa genealógica, você pode explorar plataformas como FamilySearch, Ancestry e MyHeritage. Nessas áreas você encontrará não apenas documentos, mas também grupos de discussão e pessoas com interesses em comum, prontos para compartilhar dicas e histórias.

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Preservando a memória: da antiguidade ao mundo digital

A mumificação no antigo Egito e a investigação genealógica moderna podem, à primeira vista, parecer mundos separados. No entanto, ambas as práticas refletem a importância de preservar memórias e deixar uma marca duradoura no mundo. Hoje, a tecnologia facilita essa missão, com plataformas digitais que permitem organizar informações familiares e criar álbuns online.  Assim como os egípcios cuidavam dos corpos e objetos sagrados, você pode adotar práticas cuidadosas para preservar documentos e fotos antigas, garantindo que a herança de sua família permaneça acessível por muitos anos.

O processo de mumificação no antigo Egito nos ensina que preservar a memória daqueles que morreram é uma forma poderosa de manter uma conexão com as nossas raízes. A jornada do genealogista, por sua vez, carrega a mesma essência: ao construir uma árvore genealógica, você se torna um guardião das histórias de sua família, garantindo sua transmissão. Se você está procurando ajuda com sua pesquisa genealógica ou deseja aprender mais sobre como organizar memórias e lembranças familiares, explore comunidades online e conecte-se com outros pesquisadores. Cada descoberta é um passo na construção de um legado eterno, já que as múmias preservam a história de uma civilização por milênios.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Mumificação - Guia de visitação do Museu Nacional. Disponível em: >(Guia de Visitação do Museu Nacional)<. Acesso em 21 de outubro de 2024.

Mumificação no Egito antigo. Disponível em: >(Mumificação no Egito Antigo: como era feita? - História do Mundo)<. Acesso em 22 de outubro de 2024.

Estudo revela receita usada para mumificação no Egito antigo. Disponível em: >(Estudo revela receita usada para mumificação no Egito Antigo)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

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