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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Pirâmides do Egito

 



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As pirâmides foram erguidas durante um período de grande riqueza e poder no Egito.

A construção teve início na fase do Antigo Império, aproximadamente entre 2686 e 2181 a.C., e continuou até o século IV d.C., alcançando seu ápice entre a Terceira e a Sexta Dinastia, cerca de 2325 a.C.

Durante essa época, o Egito gozava de uma estabilidade política robusta e de uma economia próspera. Os faraós eram vistos como seres divinos, designados para atuar como intermediários entre os deuses e o povo.

Dessa forma, após falecer, os egípcios acreditavam que a alma do faraó, chamada Ka, permanecia no cadáver e necessitava de cuidados especiais. Portanto, a mumificação dos corpos era realizada.

No processo de mumificação, o corpo do faraó recebia um tratamento meticuloso com óleos e era envolto em bandagens para preservar sua aparência ao longo do tempo. Alguns órgãos, incluindo intestinos e fígado, eram removidos, porém armazenados em jarros que ficavam perto do sarcófago. Além disso, o faraó era enterrado com bens que poderiam ser úteis na vida após a morte, como riquezas, alimentos e até móveis. Membros da família, sacerdotes e empregados também eram enterrados junto a ele.

 

As primeiras Pirâmides

Antes da Primeira Dinastia, os sepulcros eram cortados em pedras ou construídos como estruturas chamadas mastabas. Essas edificaçõe tinham uma forma piramidal, lembrando quadrados empilhados, mas não eram muito altas.

As pirâmides recebem o nome dos faraós cujos restos mortais estão em seu interior. Cada uma representa a grandeza do governante diante do povo e das divindades.

Essas estruturas fazem parte de um complexo funerário destinado aos faraós e a altos dignitários. As três pirâmides mais conhecidas são as de Queóps, Quéfren e Miquerinos. A pirâmide de Quéops é o maior sepulcro do mundo, com altura de 174 metros.

Perto da tumba de Quéops, foram erguidas três pirâmides menores que serviam como tumbas para as rainhas.

Além disso, existe um sepulcro que contém o sarcófago da rainha Hetepherés, mãe do faraó Quéops, junto com outras pirâmides menores e mastabas, que eram destinadas aos servos do faraó.

A segunda maior pirâmide na península de Gizé foi erguida para receber o corpo do faraó Quéfren, que se eleva a 143 metros. Quéfren, sendo filho de Quéops, decidiu que sua pirâmide seria 10 metros menor em tributo ao pai.

Adjacente a ela, encontra-se a Grande Esfinge de Gizé, que é a maior escultura da antiguidade, com 74 metros de altura.

A pirâmide menor das três foi construída para o faraó Miquerinos, que reinou entre 2532 e 2503 a.C., sendo filho de Quéfren e neto de Quéops. Esta estrutura tem 65 metros de altura.

Dentro dessa pirâmide, o estilo arquitetônico é o mesmo, apresentando câmaras, corredores inclinados e passagens falsas, criadas com o intuito de confundir possíveis ladrões de tumbas.

Infelizmente, essa estratégia não funcionou, pois, a maior parte dos tesouros das pirâmides foi saqueada.

Com a diminuição do poder e da riqueza dos faraós egípcios, a construção das pirâmides também começou a declinar. Durante as quintas e sextas dinastias, as construções foram se tornando cada vez menores.

No sepulcro do rei Unas, podem ser encontrados murais que retratam seu reinado, representando as primeiras obras que permitem entender o Antigo Egito.

O último grande construtor foi o faraó Pepi II, que foi o segundo rei da 6ª Dinastia, vivendo de 2278 a 2184 a.C. Após sua morte, o Egito entrou num período de declínio, e a construção de pirâmides só foi retomada na 12ª Dinastia, mas sem o mesmo brilho de antes.

A construção das pirâmides permanece um dos maiores enigmas da engenharia. É sabido que os egípcios realizavam cálculos matemáticos influenciados por suas crenças religiosas, as quais impactavam as proporções dessas edificações.

Os trabalhadores eram compostos por escravos, quanto por livres, incluindo estrangeiros subjugados e camponeses egípcios, que atuavam durante a época das cheias do Nilo.

Além disso, muitos artesãos e artistas eram contratados para produzir objetos que seriam apresentados ao faraó na vida após a morte.

Para mover as pedras de calcário que formavam as pirâmides, diversas teorias foram propostas. Algumas pessoas acreditam que a construção teria contado com a ajuda de seres de outros planetas. Contudo, essas suposições se baseiam em erros e estereótipos.


Qual a ancestralidade egípcia?

A maior parte da população do Egito tem raízes em comunidades árabes, com uma pequena parte originária da Europa e da África do Sul. A maioria dos habitantes segue a religião islâmica. 

A civilização do Egito desenvolveu-se a partir da fusão de várias etnias, incluindo os hamíticos, semitas e núbios, que apareceram durante a Era Paleolítica.


Ancestralidade do brasileiro no Oriente Médio

No perfil genético dos brasileiros, um pouco mais de 5% da ancestralidade identificada é de origem do Oriente Médio. Dentre essa porcentagem, por volta de 69% provêm da área do Magrebe, incluindo nações como Marrocos, Argélia e Tunísia. Embora esteja situada na África, a parte setentrional do continente compartilha semelhanças culturais e étnicas com várias nações do Oriente Médio, devido a barreiras geográficas, como o Deserto do Saara, e à presença histórica de migrantes árabes que habitaram essa área.

A importância da sub-região do Magrebe para a população brasileira é amplamente atribuída à conexão genética e aos fluxos migratórios entre pessoas do norte da África e da Península Ibérica, além do sul da Europa.

Por essa razão, a presença dessa ancestralidade no DNA brasileiro está mais intimamente relacionada ao legado ibérico, em vez de ser resultado de migrações diretas de grupos do Oriente Médio para o Brasil.

Em relação à herança judaica, ela representa um pouco mais de 2,50% do DNA dos brasileiros. A diáspora judaica aconteceu ao longo de milênios, resultando na formação de diversas comunidades pelo mundo.

A colonização europeia nas Américas possibilitou a chegada de judeus ao Novo Mundo, um movimento que foi incentivado pelas perseguições que ocorreram durante a Inquisição católica da época. Assim, o Brasil se tornou um dos principais refúgios para comunidades judaicas, especialmente para os cristãos-novos, que foram forçados pela Igreja a se converterem ao cristianismo.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Construção das pirâmides do Egito. Disponível em: >(Construção das pirâmides do Egito: cientistas dizem ter desvendado mistério - BBC News Brasil)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

Pirâmides do Egito: veja o nome e história das principais. Disponível em: >(Pirâmides do Egito: veja o nome e história das principais - Manual do Enem)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

A história das pirâmides no Egito Antigo. Disponível em: >(A história das Pirâmides no Egito Antigo. Pirâmides no Egito Antigo)<. Acesso em 16 de julho de 2024.

Construção das pirâmides do Egito. Disponível em: >(Civilização egípcia (Toda matéria))<. Acesso em 17 de julho de 2024.

Oriente Médio e Judeus - DNA brasileiro. Disponível em: >(https://www.genera.com.br/blog/oriente-medio-judeus-dna-brasileiro/)<. Acesso em 19 de julho de 2024.

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